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Ao correr do Facebook, cruzei-me com uma crónica de um debate do jornal Público. A curiosidade levou-me a clicar nos "203 comentários" e chocou-me o que li.
Insultos gratuitos à forma física de um dos debatentes vindos de perfis sem rosto.
"Popota" e "Miss Pigy" foram os mais simpáticos. Dei por mim na sanita da vergonha humana. E entramos no domínio da liberdade de expressão versus censura.
- Até que ponto o Facebook pode permitir este bullying infantil?
- Até que ponto um jornal prestigiado pode deixar que os comentários ao seu trabalho seja inundado de insultos?
Isto numa semana em que um aluno espancou outra numa escola pública e partilhou nas redes sociais. Logo na semana de regresso às aulas. Para quem sofre deste tipo de agressões, a escola que deveria ser um lugar de aprendizagem torna-se um lugar de opressão. Não é de hoje, mas não melhora e esse é o problema: aceitar isto como normal.
Comparo estes dois casos para assinalar a banalização do insulto e da violência física e moral. As redes sociais devem dar liberdade às pessoas, mas não ser um espaço de normalização de agressões.
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