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A Cristina e a Serena

18.09.18

Cristina Tavares.

cortiça.jpg

 

Este é o nome da mulher cuja Justiça obrigou o seu patrão a indemnizá-la e reintegrá-la na Empresa.

Como vingança, a empresa terá obrigado a laborar nove horas de trabalho sem sair do sítio, a arrumar sacos de 15 a 20 kg e sem acessos a áreas comuns como o WC e o estacionamento.

 

Quem conhece o "patrão" corticeiro português na zona de Santa Maria da Feira, sabe a sua fama de pagar pouco e querer muito, embora não conheça a empresa em concreto e não querer tomar a parte pelo todo. Da administração da Empresa, ninguém deu a cara, atirando o "diretor financeiro" para os jornais, que nega. Onde há fumo, há fogo.

Nas redes sociais pouco se fala.

 

Serena Williams.

Tenista famosa, acusou o árbitro de sexismo e discriminação, quando os factos que deram origem à punição prevista nos regulamentos foram confirmados.

As redes sociais estouraram, aparecendo logo os extremistas.

 

Dois pesos e duas medidas para duas situações que são diferentes, mas que colocam a sociedade nos extremos. Num de crítica, noutro de indiferença. 

Porque é que aqueles que saltaram a criticar a tenista, agora não postam a defender a fragilidade de Cristina? Quantas mais trabalhadores sofrem estes tipo de assédio/bullyinhg e não fazem notícia?

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publicado às 18:02


20 comentários

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De Marta Elle a 18.09.2018 às 18:12

As situações de assédio/bullying no trabalho são do pior que existe.
Se uma pessoa sofre desse problema em casa, em princípio, pode ir-se embora, mas no trabalho é mais complicado. Não está fácil mudar de emprego.
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De O ultimo fecha a porta a 19.09.2018 às 00:27

Não sei se é bem assim. Penso que em casa é mais dificl acabar com algumas situações por varias razões: filhos, dependência económica, falta de coragem.
No emprego é até arranjar melhor.,
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De Marta Elle a 19.09.2018 às 10:37

Mas, geralmente, as pessoas têm alguém de família que as pode acolher.
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De cheia a 18.09.2018 às 19:47

A tenista é famosa, a operária é desconhecida! Quem se indigna, nas redes sociais, prefere os famosos.
Muito custa ganhar a vida honestamente!
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De Magui Ferreira a 18.09.2018 às 22:10

Casos como o da Cristina são mais que muitos por esse mundo fora.
Infelizmente as Tavares não indignam e principalmente não vendem como as Ferreiras e as Serenas.
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De Cláudia a 18.09.2018 às 23:05

Essa que foi reintegrada na empresa foi uma vergonha.
Nem comento. Os patrões que não mudem de mentalidade não...

Beijocas
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De A 3ª face a 18.09.2018 às 23:56

Estas não são figuras públicas, são invisíveis e não geram "likes".
Quem se interessa por fazer/ler uma publicação sobre uma desgraçada que trabalha numa corticeira? E, todavia, é uma de nós, poderia ser connosco...
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De O ultimo fecha a porta a 19.09.2018 às 00:25

é mesmo isso. mesmo que fosse um homem, seria ignorado. já se fosse o rafael nadal tb haveria alvoroço ...
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De Pedro Coimbra a 19.09.2018 às 04:54

Não conhecia essa situação em Portugal.
Há gente que pensa que a escravatura é que era bom.
FDP!!
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De José da Xã a 19.09.2018 às 07:41

Comoanheiro,

Digo que não são só as mulheres. Os homens também sofrem desse trauma.
Quanto a Serena nem faço comentários tal o ridículo da situação.
Abraço.
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De O ultimo fecha a porta a 19.09.2018 às 22:05

é verdade. referi estes casos porque foram em simultaneo que vieram a público.
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De Triptofano! a 19.09.2018 às 07:51

Sou apenas eu a pensar que a reintegração numa empresa nunca vai dar bom resultado?
Era obrigar a empresa a dar um subsídio mensal à pessoa durante x anos e ajuda la a encontrar novo trabalho!!
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De O ultimo fecha a porta a 19.09.2018 às 22:26

Eu tb acho que sim. Eu não me sentiria bem, procuraria melhor. Ainda assim penso que a "vingança" e "retaliação" não é solução.
Critico o exagero que se dá a umas coisas e o ignorância que se dá a outras.
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De Charlie a 19.09.2018 às 10:45

Se a senhora foi dispensada sem motivo é mau, mas era preferível não ter voltado ao antigo patrão, pois era de prever represálias....

No que respeita a Serena acho que quem faltou ao respeito foi ela e não o árbitro e mais não digo, senão ainda dizem que sou racista, machista e tudo mais...
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De #RapazSecreto a 19.09.2018 às 11:06

Essa primeira situação só pode ser alvo de críticas e necessita de intervenção por parte de quem pode, efetivamente, atuar e repor a justiça.
Quanto à Serena, apesar de me considerar feminista, acho que tentar justificar uma má ação e mau perder com o argumento de "sou mulher" é apenas ridículo e em nada dignifica a luta que tantos homens e mulheres travam. Dizer que pode chamá-lo de "ladrão" e por aí fora só porque os homens chamam, está errado. É como matar alguém (num caso extremo e apenas para demonstrar a lógica subjacente) e dizer "os homens também fazem". Ninguém o deve ou pode fazer e, havendo alguma injustiça para com ela, o modo como se comportou não só não é justificado, como nada muda.
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De O ultimo fecha a porta a 19.09.2018 às 22:29

concordo contigo.
defendo tb igualdade entre sexos. aliás um tema que volta e meio falo no blog ;)

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