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Há uns meses, um actor da minha idade, chamado Ângelo Rodrigues, foi parar a uma cama de hospital e com o sério risco de ficar paralítico devido à toma de testosterona por questões de imagem - ficar com o corpo musculado.
Esta semana um novo caso em que a ditadura da imagem leva às pessoas a entraram por caminhos esquisitos.
O que vale uma capa da MenHealth?
Um cantor, já por si bastante magro, submete-se a uma "mudança de visual" para fazer uma capa de revista masculina, passando por isto:
"Estava de rastos. Nem conseguia subir estas escadas. Na fase final, houve uma grande restrição e só podia comer pescada e brócolos, pouco mais do que isso. É algo normal para se fazer uma capa com mais definição de corpo. Vai-se perdendo energia, porque não se está a comer hidratos, não se estão a repor esses níveis. "
A coisa chega ao cúmulo de a namorada vir para a imprensa queixar-se da falta de apetite sexual do cantor.
Cada um é livre de fazer o que quiser, mas esta ditadura do músculos, do body building, da pressão mediática e da ânsia de ser capa de uma revista masculina, leva a sacrifícios que não fazem sentido. Para quê?
Há hábitos saudáveis, métricas de massa gorda, proporção de peso e altura que devem ser respeitadas por questões de saúde e bem-estar. Mas quando já se é magro e se passa por extremos para ser capa de revista, algo vai mal que na pessoa que aceita estas medidas, quer em quem as propõe.
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