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A juventude e a tropa

16.08.18

Este post vem na continuidade do post de ontem, onde descreveram as pessoas mais novas do grupo de corrida como "a última geração que brincou na rua".  No fim de semana da juventude, fala-se da reencarnação do serviço militar obrigatório (SMO).

Um tema (muito) polémico.

 

Se me perguntarem como descrevo a juventude de 2018, a primeira palavra que me surge é redes sociais. Enquanto uns se isolam atrás dos computadores, a ver séries, youtubbers, facebooks e Instagrams, outros aproveitam a vida, querendo viver as coisas antes do tempo.

 

No entanto, acho que há uma coisa que se tem vindo a perder ao longo dos anos: o respeito pelos outros e pelo próximo. Penso que os mais novos, não vêm autoridade nos pais, professores e nos mais velhos. Até que ponto não se está no extremo oposto ao de há uns anos atrás? Fará falta uma ida ao serviço militar para incutir valores que podem estar perdidos?

 

Até que ponto o SMO é necessário para formar melhores cidadãos? Olhando para a geração que agora está na faixa 30-40, são piores pessoas por não terem ido à tropa? Que impactos tem numa pessoa sem perfil "militar" ser chamada?

Pior, a palavra "militar" faz-me logo lembrar bullying, agressões verbais, psicológicas e físicas, coação e praxes violentas (nomeadamente no Colégio Militar)...

 

Enquanto escrevo este texto lembro-me deste vídeo:

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publicado às 19:40


21 comentários

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De Cláudia a 17.08.2018 às 08:19

Bem, esse vídeo é quase um exagero, mas acaba por tratar realmente bem algumas realidades.
Infelizmente há pais em casa que pensam assim.

Relativamente à tropa, nunca pensei nisso.
Acho que há coisas que efectivamente fazem falta. Nem que seja ensinar a ter responsabilidades e a não terem tudo de mão beijada.

Beijocas

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