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Já tenho comentado este tema nalguns comentários na blogosfera, mas merece um post.
As redes sociais têm cada vez um efeito perverso na vida social e pessoal dos indivíduos.
Essas consequências agravaram-se ou ficaram mais evidentes com o aperfeiçoamento tecnológico que permite aceder ao Facebook, Pinterest ou Instagram pelo telemóvel. As pessoas agora parecem obcecadas pelos aparelhos.
Existem três que destaco:
- As pessoas deixam de falar à mesa
Diariamente, os meus amigos, colegas de trabalho e até familiares, quando estão a falar comigo ou fazem uma pausa, estão cravados a olhar para o telemóvel a actualizar feed de notícias, de posts ou de imagens. Ou sou eu que sou muito desinteressante, ou são as pessoas que já estão tão viciadas que não conseguem desligar e prescindem da conversa e do confronto pessoal.
- As pessoas expõem-se e outras querem mesmo ser expostas
As redes sociais deixaram de ser um passatempo. São uma cusquice pegada, que servem de comentários e de julgamentos por exemplo a nível profissional.
Em tempos, um Sócio da empresa em que trabalhava adicionou-me no Facebook e fiquei num grande dilema: aceito ou não aceito. Não quero que ele saiba se fui correr, sair à noite ou se tive um fim de semana romântico para quando me queixar de excesso de trabalho, ele me atirar isso à cara.
- As marcas aproveitam-se
Eu pelo menos sou bombardeado sistematicamente por "conteúdos patrocinados" de marcas, lojas e publicidade. Algumas que não me interessam para nada, mas cujo perfil entra nos algoritmos que eu não autorizei explicitamente a dar. Já explorei esse tema aqui.
Faz este exercício: repara à tua volta quantas pessoas estão a teclar no telemóvel neste momento...
Com este post não digo que seja contra ou não use as redes sociais, mas acho que não se pode exagerar.
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