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Quando entrei na faculdade, abri conta na Caixa Geral de Depósitos (CGD), naquela conta-estudante mascarada no cartão de estudante.
Por várias razões, quando comecei a trabalhar, não dei essa conta para receber o ordenado e passados três meses encerrei a conta.
Os motivos foram vários:
- demorei mais de um ano e meio a receber o cartão de estudante, andando com um cartão provisório, por erro administrativo e após mais de 3 reclamações
- filas excessivas que me faziam perder imenso tempo na agência
- funcionários incompetentes e que não se esforçam nada para fazer o trabalho bem feito, mas antes despachar as pessoas
- falta de privacidade nas agências
- baixas taxas de juro para as poucas poupanças
Não me arrependi!
Hoje de manhã, ao ouvir na rádio o aumento das comissões para os pensionistas, fiquei chocado. Sendo que muita gente trabalha com a CGD e sendo o banco preferencial, não faz qualquer sentido aumentar agora as comissões. O argumento da concorrência não faz muito sentido, pelo facto do banco ser público e pelo impacto em muitas pessoas, em particular as mais pobres. Há um aspeto social que o banco de todos nós tem de ter em conta.
Agora, o argumento do equilíbrio das contas do banco é quase um caso de polícia. Os administradores que concederam crédito ao desbarato por interesses políticos e pessoais, sem garantias reais, não têm qualquer penalização, e o "Zé" é que apaga a fatura da má gestão.
Não faz sentido num país que se considera desenvolvido!
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