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Li o título deste artigo da revista sábado e logo me prendeu a atenção. Abri o link e logo me identifiquei porque me está a acontecer exatamente a mesma coisa.
Há seis anos atrás, por razões profissionais, tive de sair de casa dos pais. Passei a ir apenas ao fim de semana. Em Março de 2020, com a imposição do teletrabalho obrigatório, a solução foi inevitável: voltar para casa dos meus pais. O sótão virou escritório e por aqui tenho estado no último ano.
Durante este tempo continuei a pagar a renda e as despesas fixas do apartamento alugado
.
Voltar para casa dos pais impôs-se pela incerteza e porque não havia necessidade de estar sozinho nem isolado numa outra cidade longe dos meus. Como tudo na vida, uma mudança implica adaptações.
As coisas boas de ter mesa, cama e roupa lavada, constataram com a rigidez dos horários e a redução da autonomia. Para mim não foi um problema, mas neste desconfinamento progressivo já tinha saudades da minha rotina, poder fazer as minhas compras e as minhas refeições, preparar a marmita, ir ao fast food de vez em quando e jantar às horas que me apetece.
Até os nossos animais de companhia sentem porque já nos deixam de ver tão amiúde como há umas semanas atrás.
Posto isto, não sei como vai ser o futuro, se será um misto de trabalho presencial ou virtual, se não. Vivemos tempos de muito incerteza. Até lá, vou alternando umas semanas lá, outras nos pais.
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