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Não tenho familiares na restauração, mas não é dificil de perceber o enorme impacto que as medidas restritivas estão a ter num sector tão gerador de emprego e fragmentado como este.
No início da pandemia, recordo-me de ter escrito que as restrições fariam alguns restaurantes e hotéis descerem à terra, dado os preços elevadíssimos que punham nas suas ementas, pagando baixos salários e desajustados à quantidade e qualidade dos pratos.
O problema, agora, é que já é demasiado tempo com limitações e não há barco que aguente (nem turistas para pagar os abusos nas ementas, sobretudo nas grandes cidades). A criatividade tão portuguesa tem surgido. Além da lotação cortada nos espaços, não há serviço aod fins de semana nem jantares de Natal.
Atrás vão por arrasto as sobremesas, as entradas (que sustentam muitas famílias dado que na sua maioria são hobbies de vizinhos), as bebidas, etc.
Perder um fim de semana, pode significar muito para um restaurante.
A revolta cresce quando vemos os milhões esbanjados em TAP, Novo Banco (por erros de ... "gestão") e em consultorias e afins que vão para os bolsos sempre dos mesmos.
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