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Nestes últimos dias, temos assistido a imagens chocantes vindas do Afeganistão.
Em pleno ano de 2021, as gerações mais novas (onde eu me incluo) estão a ser confrontadas com uma realidade que não costumamos ver. As televisões têm dado um amplo destaque à tomada do poder dos Talibãs no país.
Um cenário de desespero e medo de um povo que já sabe o que o espera e que muitos de nós até aqui preferia fazer zapping quando notícias breves chegam de África ou do Oriente. Nestes dias, têm-nos impingido esta realidade com muitas questões éticas e de direito humanos.
Vemos e sabemos de um regime extremista, muito violento, militar, sem sensibilidade e sem humanidade.
Ouvia ontem um relato hediondo e perturbador de uma prática medieval que os Talibãs fizeram aos seus opositores nesta perseguição. Quando lemos as regras para as mulheres e crianças e a "caça às bruxas" perguntamo-nos como é possível em 2021. Que sorte temos estar em Portugal.
Enquanto Joe Binden se acobarda na decisão de Donald Trump (será que dar margens a inimigos sem escrúpulos é ter uma missão concluída?), a China recolhe imagens de calma em Cabul (porque será? ...), vemos uma imagem impensável. Pessoas agarradas à roda de um avião a fugir dos seus novos lideres. Numa tentativa de sobreviver, escolheram a morte menos dolorosa.
É chocante! Houve quem dissesse que viemos melhor da pandemia. Eu só vejo pior!
E há outra coisa: as razões para invadir o Afeganistão estiveram relacionadas com o ataque terrorista do 11 de Setembro e para desmembrar a AlQaeda. A pergunta é: quando será o próximo ataque terrorista? Com Joe Binden não deverá ser, mas daqui a uns anos ...
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