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Sobre os abusos da Igreja, como já fui comentando noutros blogs, deixo as minhas impressões:
- Portugal, como sempre em toda a História, parte com atraso na denúncia. Já se fazem investigações noutros países há muitos anos, mas por cá nem por isso. Porém mais vale tarde do que nunca.
- Creio que deverão haver muitos mais casos de abusos que os 4.000 denunciados. Seja por medo, inércia ou falta de provas, muitos preferem não denunciar. Acredito também que muitos dos agressores também já não devam estar entre nós.
- Espero que a lei civil seja aplicada. Cometeu-se um crime, a lei penal deve ser aplicada. Seja contra padres, diretores, colegas de quarto, o que for. A palavra "perdão" por ser uma das narrativas pregadas pela Igreja, faz-me confusão. Há crime, há castigo, senão passamos a uma anarquia justifica pelo "perdão".
- Como era esperado neste processo, há falta de transparência. Dioceses que não responderam, responsáveis com arrogância a desvalorizar o sucedido, enfim, o pior do ser humano e de quem parece ter medo ou o rabo preso.
- No meio destas denúncias, há outra coisa a ter em conta: as queixas com falsidades para ajustes de contas pessoais
- Por fim termino com o casamentos dos padres. Nunca percebi porque os padres não podem casar, ter filhos e uma vida "normal". Será que não torna o fruto proíbido mais apetecido?
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