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Sabem aquelas imagens lindas que vemos no Instagram e que ficam debaixo do nosso olho? Aconteceu-me com as aldeias históricas de Portugal. Já andava com ideias para lá ir há bastante tempo. Porém, o facto de serem longe, de preferir o tempo ameno (Primavera ou Outono) e a pandemia faz-me adiar até este mês de Abril.
Como só tinha alguns dias de férias e já conhecia Piodão, fui visitar as quatro que mais me cativaram da pesquisa que fiz: Monsanto - Penamacor - Sortelha - Belmonte. Ficam as 4 muito próximas.
Na verdade, dormi em Monfortinho, uma freguesia que tem três hotéis devido às termas. Como não conhecia, fiquei um pouco desapontado porque além das termas estarem fechadas, havia poucas pessoas e casas. Tem duas ruas principais que são duas retas que parecem um deserto, com algumas pensões abandonadas e os 3 hotéis ativos. Opções para comer não existem (apenas nos hotéis). Vê-se em 2 minutos.
De Monfortinho, paramos em Monsanto (falarei num post só para ela). E daqui fomos a Idanha a Nova, sede de concelho. Tem pouco que ver. Um castelo e pouco mais.
Daí fomos a Penamacor, esta sim, aldeia histórica. Penamacor é vila madeiro. Tradição de ter no Inverno um madeiro a arder no centro da vila. É sede de concelho e fica no alto da colina. Ao longe já se vê o castelo e a antiga cadeia da vila (atualmente serviços públicos).
Percorremos a pé, a Igreja da Misericórdia (onde se realiza o madeiro), a praça principal, o miradouro e calcorreamos as ruas medievais até ao castelo.
Junto ao castelo, as ruas estavam em terra batida (obras) e demos com o pelourinho.
Chamou a atenção esta porta entrada no castelo.
Penamacor é uma "aldeia" simpática, mas a zona em volta do castelo parece um pouco descuidada.
Daqui seguimos a Sortelha (falarei noutro post) e depois Belmonte. Belmonte já tem outras características geográficas. Uma cidade numa cota mais baixa e por isso mais plana e menos concentrada. Mais funcional nos novos tempos, com estacionamento e ruas mais largas. Chamou a atenção a bandeira brasileira no castelo, ora não fosse a terra natal de Pedro Álvares Cabral e ser um dos centros judaicos de Portugal.
A cidade encontra-se bem sinalizada e bem tratada, sendo de visita fácil.
Pertinho, ficam estas ruínas de nome estranho Centum Cella. Muito curiosa a sua estrutura havendo várias teorias e lendas da sua função no passado (nomeadamente a de que foi uma prisão).
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