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Ontem recebemos a notícia de mais um acidente mortal na estrada. A particularidade foi o facto de ter morrido uma jovem com o apelido mediático. Ontem também morreram 90 pessoas de COVID - será que alguma se chama "Carreira"?
Eis o que penso sobre isso.
- Uma morte lamenta-se sempre, mas quando é de uma pessoa com 21 anos custa mais. Porque contraria a lei natural da vida e porque tinha uma vida pela frente. Como a qualquer família, seja Silva ou Carreira, é uma dor horrível. Não sei o que é morrer um filho, mas deve ser um vazio atroz, muito atroz.
- Procurei e não encontro informação sobre a velocidade que o carro ia.
Será que algum dia vai ser pública?
- Ontem piquei duas vezes em zapping a CMTV à tarde. Numa das vezes estava Herman José a falar, na outra um cantor chamado Leandro. A estação ocupou a sua tarde a explorar a dor alheia.
É aquele momento em que todos se solidarizam e fazem questão de o mostrar.
Tenho dúvidas quanto à ética desta programação dado que a Cofina é ressabaida e perseguidora de todos os que compraram a TVI há semanas. Além de Cristina Ferreira, também Tony Carreira entrou no negócio...
Vejo agora, que foi líder de audiências. Ou seja, compensou-lhes a "emissão especial"... Mal esteve quem lhe deu audiência e quem lhe deu conteúdo, procurando aparecer com o seu depoimento.
- Marcelo Rebelo de Sousa
Critiquei o protagonismo que deu a Pedro Lima e critico agora novamente. A jovem de 21 anos nada contribuiu para o país para ter os lamentos personalizados do Presidente da República (a nota de pesar foi no site oficial da Presidência). Todos os dias morrem pessoas na estrada, agora de COVID e muitas delas vítimas de incompetência de médicos em hospitais. Não faz sentido, em véspera de eleições, esta marcação de terreno.
A mesma crítica se estende a Marques Mendes - quantas vezes terá ouvido um concerto do pai Tony?
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