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As caixas Self check out

19.01.25

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Vi pela primeira vez no Jumbo e agora todos os hipermercados têm: as caixas do self check out.

Basicamente, são as caixas de supermercado que não têm operadores e é o cliente a registar os artigos e e a processar o pagamento.

A minha experiência de compra diz que a parte do pagamento é o que demora mais no processo e já dei por mim a evitar ir a supermercado precisamente pelo tempo que irei ter de esperar nas caixas. Acho que só o Mercadona não tem esse defeito.

 

O princípio das caixas automática seria bom, pois traria mais fluidez, mas pode tornar-se um pesadelo. Não sei se é só comigo, mas as balanças de precisão milimétrica são a pior invenção - não há uma única vez que se tenha de registar algo manualmente (fruta, padaria, legumes), em que não se tenha de chamar um assistente. E se nao se seguir a sequência com os segundos certos, também dá erro e tem que vir o assistente.

Ou pior ainda quando a máquina fica em erro e não há nenhum funcionário que a desbloqueie.

 

Ontem, fui ao Pingo Doce. Uma senhora idosa, ao meu lado, foi para as caixas automáticas. Ao fim do segundo artigo, deu um erro, para não variar: o erro da balança. Olha em frente e ... nenhum funcionário para ajudar. Vai à fruta e lá encontra um colaborador. Desbloqueia, não desbloqueia, ajuda, não ajuda, acabei a minha compra e a senhora lá ficou com a assistente.

 

Moral da história: um processo que viria simplificar a vida do cliente e poupar tempo e custos, acaba por ser penoso e ter efeito inverso devido à complexidade das máquinas e à falta de apoio ao cliente nas posições de caixas.

O único supermercado onde tem um posto fixo com funcionários que eu já tenha visto é o Jumbo ... mas lá as máquinas também são implicativas. 

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publicado às 13:07


17 comentários

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De Andy Bloig a 19.01.2025 às 15:36

(Ando por cá, mais afastado disto.)
Aqui perto, Lidl tem 18 (16 para pagar com cartão/telemóvel e 2 em dinheiro, muitas vezes desligadas), Aldi tem 2 (ambas com cartão), Pingo Doce tem 12 (todas com cartão), Continente tem 30 (29 cartão e 1 em dinheiro). O Jumbo tem 27 (23 com cartão, 6 delas, exclusivas para pagamentos com cartão Jumbo, e 4 em dinheiro). Leclerc tem 6 (5, com cartão, e 1 em dinheiro). Só o minipreço é que não tem máquinas automáticas.
Também há um antigo Grula, que tem 2 caixas rápidas, todas para pagamentos bancários e 1 caixa, com a funcionária.
Nas balanças, das compras, evito colocar o saco, vazio, que levo. É 100% que, ao colocar as coisas, dentro do saco, alguma vez vai dar erro, porque o saco descai e o peso fica diferente. Desde que notei isso, é raro ter problemas. Também é raro comprar frutas/vegetais embalados (tem sido nesses que vejo, mais gente, a ter problemas, pelo erro "simples" de os produtos serem pesados, sem a covete, de esferovite/plástico).
O maior problema é que pago em dinheiro. Cada vez é mais raro haver máquinas que aceitam o pagamento em dinheiro vivo. No Continente havia metade de cada. Desde a covid-19, mudaram as máquinas, ficou 1, perdida, na ilha central. Nalgumas horas, quem não saiba, vai para as filas, cada vez com menos operadores, de caixa, por não saber que há 1 caixa rápida. É verdade que quem levar carrinho não pode usar aquelas (no caso do Jumbo, quem tiver o cartão deles, pode usar aquele leitor, que vai no carrinho e pagar, nas caixas exclusivas). É forma de colocar 1 operador a cuidar de 8, a 10, máquinas (caso do Lidl e do continente).
Em qualquer uma, a praga dos 20 cartões bancários, é igual há uns 20 anos... pessoas com carteiras cheias de cartões, passam 1, não paga, passam outro, não paga, passam outro, erro, depois de 7-8 cartões, lá sacam das notas e pagam. Vejo disto desde jovens (com 20, ou menos, anos) a pessoas de 70, para cima. Maioria são ali nos 30 e tal, com cartões bonitos, que não dão para pagar. Ultimamente é o pagar, com o telemóvel, depois precisam de autorizar, no próprio telemóvel, esquecem-se, continuam a arrumar, lá tem de fazer o procedimento todo, de novo. Se o operador quis ser mais rápido, já deu o pagamento, por válido, tem de chamar o chefe, para reabrir a conta... na caixa, ao lado, já passaram 4 clientes.
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De O ultimo fecha a porta a 19.01.2025 às 18:26

é bom manter-te por cá. Bolas, que contabilidade, por esta zona ainda não se chegou a essa evolução. O Lidl ainda não tem, nem o Aldi (a esse é muito raro lá ir, mas é o único supermercado que vende água Alardo).
Os problemas que tenho geralmente é sempre nos embalados ou quando trazemos mais que um produto no mesmo saco, caso da padaria. Queremos poupar no desperdício de sacos, mas depois bate no complicómetro das máquinas.

É verdade sim senhor, não aceitam dinheiro, só cartão bancário. Mas essa dor do cartão ter ou não dinheiro, da aprovação do MBWay obrigar a repetir 500 vezes devido às autorizações sempre vai existir.

Não sou contra a redução de funcionários nas caixas, pois acho que não traz nem valor acrescentado ao colaborador nem faça o trabalho benéfico para o consumidor. É a minha opinião e não é consensual.

Boa semana,Andy
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De Vagueando a 19.01.2025 às 15:47

O processo não foi para faciliatar a vida ao cliente mas sim para reduzir despesas ao empregado.
Esta semana se não estou em erro foi inaugurada uma loja do Continente onde, nem sequer é necessário tirar as compras do carrinho e passa-las pela maquina para depois as colocar nas tais balanças milimétricas. O melho foi saber que essa loja foi financiada pelo PRR em nome da inovação ou lá o que isso é. Não seria melhor aplicar o PRR na saude, por exemplo interligando todo o sistema de saude entre privados e SNS e assim melhorar a qualidade de vida dos doentes?
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De O ultimo fecha a porta a 19.01.2025 às 18:30

Sobre a primeira frase do comentário não sou contra a redução de funcionários nas caixas. Justifico o meu ponto de vista: acho que não traz nem valor acrescentado ao colaborador nem fax o trabalho benéfico para o consumidor. Acho que se queremos trabalho menos mecâncio e com mais valor acrescentado, este é um passo.
É a minha opinião e não é consensual.

Sobre a PRR, acho que deve haver espaço para tudo. Este é um investimento que se escala muito bem. Investindo uma vez na tecnologia e no seu refinamento, depois é só replicar sem custos adicionais de desenvolvimento. Como em tudo na vida, bem se vê quem se pôs ao fresco em garantir que os fundos recebidos são aplicados. Havendo vontade, tudo se faz.
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De cheia a 19.01.2025 às 19:31

Com o tempo tudo melhorará.

Boa semana.

Um abraço.
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De Pedro Coimbra a 20.01.2025 às 02:29

Em Londres esse pesadelo é constante há muito tempo.
Boa semana
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De Tintinaine a 20.01.2025 às 10:53

Também não alinho com essas caixas automáticas, espero que melhorem com o tempo!
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De João Eating the World! a 20.01.2025 às 11:44

Ufffff...caixas automáticas, aquele pedaço de inferno quando decides comprar uma vela e ela não é detetada pela balança e ficas 2 anos e 3 meses a tentar avançar no processo
Agora a minha questão é: quanto é que os preços tiveram de subir para poder compensar os eventuais furtos realizados nestas máquinas?
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De Cláudia a 20.01.2025 às 11:52

Isso vai ser o futuro. Não viste a notícia de uma Super que nem funcionários tem?

Andamos aqui todos a trabalhar para eles e ainda batemos palmas.

Boa semana
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De Beatriz Costa a 20.01.2025 às 14:26

Prova que as máquinas também erram
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De O ultimo fecha a porta a 20.01.2025 às 22:39

Esta são muito complexas e nada "user friendly"
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De Di a 21.01.2025 às 16:55

"Encravo" quase sempre estas caixas... e depois o tempo que se espera pela assistente... o que deveria ser rápido, demora por vezes uma eternidade.
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De Di a 21.01.2025 às 20:45

Claro que não
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De Maria Castanha a 01.02.2025 às 08:07

São muitas as vezes que esses postos de pagamento dão problemas e acabamos por demorar mais tempo. E não devemos esquecer que estamos a tirar emprego a muita gente, e a dar lucro à empresa, pois compramos e fazemos nós o trabalho que eles não pagam a um funcionário de caixa. Evito sempre usar estes postes.

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