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Quem me segue há algum tempo sabe que gosto de correr e que de vez em quando costumo participar nalgumas corridas.
É algo ilógico pagar para correr, mas não eu próprio sei explicar porque entro nisto ...
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Este fim de semana participei na primeira corrida pós covid. Ganhei um dorsal num passatempo do Facebook, daqueles tag "Marque dois amigos" e depois vá a sorteio.
A corrida foi no Europarque, em Santa Maria da Feira, e faço já o meu primeiro elogio à CM da Feira pelo dinamismo que tem dado ao elefante branco. Todos os fins de semana há eventos (seja congressos, espetáculos ou saraus) e ao domingo, os jardins enchem-se de corredores pois há um grupo com hora marcada e com monitores pagos pela Câmara. Os jardins estão cuidados e o famoso restaurante chama também pessoas ao local.
Quem pagou, desembolsou 11 Euros. O percurso é muito engraçado, a medalha idem, mas se o preço já era exagerado, a surpresa veio no fim por duas razões: prometeram uma distância mas foi menos e nem uma maçã deram. Apenas deram água. Com tantos patrocinadores e sendo uma prova exigente com trilhos, a cobrar 11 Euros acho inadmissível.
Na São Silvestre do Porto, outro escândalo. A organização está a cobrar 15 Euros por 10 km, quando em 2020 já cobrava 12 Euros.
Em geral, nota-se que há uma enorme inflação dos custos das corridas lúdicas no pós covid. Seja para afastar multidões, seja por ganância, seja para cobrir os prejuízos, acho um exagero os valores pedidos. Claro que vai quem quer, mas também tenho o direito de achar exagerado e discordar.
Comigo não contam com estes valores!
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