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As mudanças no trabalho pós crise

13.09.18

Li uma notícia muito interessante sobre o retrato do mercado de trabalho antes e depois da crise.

Genericamente:

- Maior peso das mulheres

- Mais peso dos trabalhadores qualificados

- Envelhecimento dos trabalhadores

- Mais trabalhadores por conta de outrem

office-620817_960_720.jpg

Se me surpreende? Nada

 

Com a crise, sobretudo em Lisboa, Porto, Braga e Fundão, houve um fenómeno invulgar.

Chegaram muitas empresas internacionais que trouxeram para Portugal os seus centros tecnológicos e de serviços partilhados, procurando pessoas licenciadas (sobretudo nas áreas da engenharia e da economia). Vêm atraídas pela versatilidade em línguas dos portugueses, pela qualidade da formação académica e salários mais baixos face a outros países. O meu atual emprego insere-se neste lote.

 

Com o aumento da independência, igualdade de oportunidades e haver menos homens na área financeira, o peso das mulheres aumenta, ainda que não em posição de  chefias.

 

Por outro lado, estas empresas procuram trabalhadores já com alguma experiência de modo a que, na fase de implementação de projeto, seja mais eficiente e existe uma geração mais velha de licenciados que não houve no passado

 

Outra razão que na minha opinião justifica este envelhecimento do trabalhador é outra, que já ouvi de várias pessoas: a geração de licenciados pós crise, que já foi educado no mundo da Playstation, Facebook e Youtubbers, não é (geralmente) muito comprometida com o trabalho.

Como não passou pelo crise, dizem que não dá valor às oportunidades e não querem saber. Já tinha escrito sobre isso há dias.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:51


27 comentários

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De Anónimo a 13.09.2018 às 19:16

Boa tarde,
A estatística também não me surpreende, mas quero continuar a acreditar no valor dos licenciados pós crise.
Conheço alguns exemplos de sucesso merecido no trabalho (embora também conheça exemplos opostos).

Maria
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De O ultimo fecha a porta a 13.09.2018 às 23:01

Cada vez mais são valorizados.
Os que me refiro no último paragrafo são os recem-licenciados.
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De Maria a 14.09.2018 às 00:29

Por qualquer motivo que não percebo, o meu comentário anterior ficou como "anónimo".

Maria
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De Rute Justino a 13.09.2018 às 19:58

Na verdade também não me surpreende nada!
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De HD a 13.09.2018 às 20:50

Ainda vai ser preciso esperar algum tempo para as mulheres terem mais poder nas grandes decisões... -.-
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De O ultimo fecha a porta a 13.09.2018 às 23:32

Sem dúvida. Ainda estes dias publiquei um post de uma fotografia de empre´sarios premiados em que não aparecia uma única mulher.
Um percurso que está a melhorar mas o caminho ainda é longo e dura.

Se bem que no último ano, vimos três mulheres, as três por descendência, a ficar à frente de grandes empresas do país. Mas não acho isso suficiente e é a mulher a liderar, se for preciso rodeada de homens na admnistração e nas altas chefias.
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De Marta Elle a 13.09.2018 às 21:04

Pelo que observei ao longo da vida, as pessoas bem sucedidas no emprego não eram as que trabalhavam mais, eram as mais sociáveis que conseguiam fazer amigos e ter cunhas, dar à volta às outras, etc.
Talvez a nova geração, devido às novas tecnologias, não tenha essas capacidades.
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De O ultimo fecha a porta a 13.09.2018 às 23:26

Acho que esse factor "c" nunca desaparecerá e há sectores que a meritocracia não tem ainda lugar.
Os pais, um amigo, um amigo das "Jotas" acaba por salvar a pele dos mais espertos.
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De cheia a 13.09.2018 às 22:11

A crise mudou muita coisa, não se esperam empregos para a vida, a não ser na função pública. Mas, o que me arrepia é ver jovens que não conseguem um emprego, como à pouco vi, no programa Linha da Frente (RTP1)
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De O ultimo fecha a porta a 13.09.2018 às 23:17

É um pouco frustrante, mas alguns que têm não agarram as oportunidades, parece que tudo é fácil ...
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De A 3ª face a 13.09.2018 às 22:26

Conclusões muito interessantes.
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De #RapazSecreto a 13.09.2018 às 23:27

O mal de hoje é a constante exigência de experiência em muitos trabalhos, o que dificulta quem quer ingressar no mercado de trabalho.
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De O ultimo fecha a porta a 14.09.2018 às 00:05

Concordo, mas já várias pessoas se queixaram de algumas experi~encias negativas recentes com pessoas mais jovens. Queixam-se de alguma falta de comprometimento e sensação de facilistismo e preferem pagar um salário mais alto e terem mais garantias.
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De Pedro Coimbra a 14.09.2018 às 03:01

Qualidade a baixo preço atrai em todos os mercados e em todas as actividades.
Bfds
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De A rapariga do autocarro a 14.09.2018 às 11:46

O problema são os salários de miséria que se pagam em Portugal!! Aparentemente vivemos num momento de crescimento, mas eu só vejo o meu salário encolher a cada ano...
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De O ultimo fecha a porta a 15.09.2018 às 17:04

penso que existe muita desigualdade e ainda existem salários muito baixos.
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De Lady a 14.09.2018 às 17:42

Por acaso a minha hierarquia é maioritariamente feminina. Marina
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De O ultimo fecha a porta a 15.09.2018 às 16:44

E no topo?
Acho que já há muitas chefias "intermédias" femininas, mas no topo ainda são poucas...
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De Lady a 17.09.2018 às 10:28

Também mulher ;). Marina
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De O ultimo fecha a porta a 19.09.2018 às 00:02

Ainda bem. Não é muito frequente :)

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