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Aqui na rua, tocou à campainha um drogadito pedir uma esmola à hora do jantar.
O meu pai disse que não, que "os patrões não estavam" e foi o suficiente para nem ele nem a minha avó pregarem olho a noite toda. Acho que quando se fala de saúde mental associada a este isolamento, fala-se desta insegurança, desconfiança e cismas que as pessoas ganham por não terem mais em pensar.
Nestes dias, algumas pessoas andam preocupadas com a sua segurança e dos seus bens: há um medo generalizado dos assaltos.
Três razões:
- Alguma imprensa e discursos de deputados alarmistas (não vou escrever o seu nome).
- Libertação de alguns presos antes do cumprimento da sua pena.
É comum no Natal haver indultos. A questão aqui é o critério/seleção dos presos e o risco para as populações de reincidência dos crimes.
- Receio do futuro do povo português que antecipa miséria, desemprego, falta de dinheiro e este confinamento social torna as pessoas mais ansiosas.
Nos EUA os americanos correram às lojas de armas. Por isso, é tão importante os governos/União Europeia agirem reforçando ou dando apoio às empresas, às famílias e sobretudo aos empregos. Acaba até por ser uma questão de confiança. O receio do povo, o pessimismo e até a falta de dinheiro/emprego e de perspectivas podem dar azo à desordem social. E isso é meio caminho andado para populismos e "salvadores da pátria" e eles andam aí à espreita.
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