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Nestes dias, tem-se falado entre muitos outros setores afetados pela crise, o da imprensa escrita.
Nestes sábados, tenho comprado o Jornal de Notícias. Além de ser um jornal que o meu pai religiosamente comprava ao domingo, gosto do jornal pelas suas notícias e histórias regionais, por ter jornalistas espalhados pelo país e por ser o único com a direção fora de Lisboa. Tenho reparado e até comentei em casa, que não tem tido publicidade. Mesmo os classificados estão reduzidos a nada. Não está fácil.
A Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e a Fidelidade resolveram comprar algumas subscrições (e anunciar publicamente que o fizeram, claro!). Verifiquei ambas e pareceram-me equilibradas pois nestas duas seleções estavam todas as editoras nacionais representadas. Se mais algumas grandes empresas o fizessem, seria uma ajuda (claro que existem os argumentos de que os colaboradores podem ficar perdas de produtividade por estarem a ler o jornal no horário de trabalho, etc.. )
A imprensa livre e descomplexada é fundamental para uma população informada.
A propósito de não haver classificados, reparei, por mero acaso , que a secção de "Relax" do JN não tinha anúncios. Coitadas/os das coelhinhas/os, até estas/es foram afetadas/os pelo COVID e, pior, vão ser dos últimos a retomar a atividade.
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