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A bancária Susana Torres que ajudou Eder a recuperar a sua auto estima e níveis de confiança acaba de lançar um livro (aproveitando os 5 minutos de fama) e identifica-se como um "coach".
Isto pôs-me a pensar sobre o papel dos psicólogos e sobre a mistificação que passa nas escolas sobre eles.
Recordo-me perfeitamente. Na minha escola secundária havia apenas um psicólogo que nunca estava no seu gabinete. Os alunos que lá iam eram os com más notas ou com problemas sociais e familiares. No 12º ano, pedi para marcar uma reunião com ele para analisar o melhor curso para mim. Não me recebeu. Mandou ir ao site do GAVE (era o nome que na época era dado onde site onde tem a informação das médias e das faculdades). Ora, muito obrigado! Para isso não teria ido lá falar com ele.
Moral da história: a imagem que me foi passada no meu crescimento é que os psicólogos ajudam as criancinhas mais problemáticas e não têm disponibilidade. Acredito mesmo que alguns usam a escola para chamar clientela aos seus gabinetes. Mas, o tempo e amigos que são psicológos mostraram-me quão errado poderia estar.
Assim, "coach" ou "personal coach" é bem mais sexy, apelativo e até vende livros do que "psicólogo". Não sei mesmo se a licenciatura de "psicologia "não deveria mudar de nome ...
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