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Amanhã exercerei o meu direito ao voto devido à facilidade do voto antecipado das pessoas em mobilidade. Não percebo porque não se institui esta facilidade antes, mas mais vale tarde do que nunca.
Depois de ouvir os insultos de um candidato ao referir a maquilhagem de uma candidata, senti-me a regredir na mentalidade. Se isso viesse de uma pessoa idosa que viveu na ditadura salazarista ainda se dava um desconto. Mas não. Veio de um candidato extremista de 38 anos que usa o insulto fácil e ódio nos seus discursos.
Não percebi se anti mulheres na política, se anti bloquista ou se um misto das duas coisas. Porém, ataques desta natureza já não se usam.
Posto isto, sei seguramente o que não quero para o meu país nem para o meu futuro.
Amanhã darei o passo para o que não quero.
Não votar e contribuir para a abstenção, é contribuir para que esta forma de fazer política ganhe força.
Enquanto isto, assistimos ao flagelo do COVID. Hoje ouvi alguém referir o "confinamento da treta" onde para mim não ficou claro porque as universidades e as escolas secundárias continuam abertas (um dos maiores contribuidores para os aglomerados de trânsito e transportes públicos). Mas tomar as melhores decisões não é fácil.
Aos anti-covid que se dizem "pela verdade", ficam as imagens das urgências.
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