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Nestas últimas semanas estive envolvido numa nova experiência profissional: fazer uma entrevista de recrutamento.
A passagem para o "outro lado", do recrutador, traz sentimentos diferentes.
Realizei apenas 3 entrevistas. Tive de conduzir e fazer a triagem para a última fase, com a minha chefia direta.
Os RH na minha empresa fazem o primeiro contacto e filtram logo os perfis que interessam.
À partida procurei preprar-me bem para a entrevista, analisando cuidadosamente os CV's preparando uma lista de perguntas à priori com aquilo que achei importante saber. Nas três, pedi a alguém da equipa para estar comigo de modo a ter mais uma opinião e também me ajudar na triagem.
No início da entrevista, tive sempre o cuidado de agradecer a disponibilidade da pessoa em estar a presente e fazer um enquadramento da função e do estado do departamento o mais fidedigno possível. Apesar de serem pessoas mais novas nunca tratei por "tu", optei sempre o pelo nome próprio.
Ao longo das conversas, procurei não ser muito intrusivo na componente pessoal, indo mais pela parte técnica de modo a perceber se era o perfil que procurava. Apercebi-me também da importância das perguntas clichê das entrevistas mas que para determinados perfis fazia todo o sentido ("Quais os pontos fortes? Os pontos de melhoria? Como vê a mudança? Onde se imagina daqui a 5 anos?). As respostas a estas perguntas clássicas ajudam muito a definir se é o tipo de perfil que procuramos.
A pergunta sempre essencial foi o que leva a pessoa a mudar e que o motivou ao ler a descrição das funções.
Porém, o maior sentimento que tive foi o da responsabilidade. No espaço de uma hora, tentar perceber o perfil e ter a responsabilidade de fazer uma escolha que terá consequências, que pode ser um bom ou um mau perfil, que pode ou não adequar-se à equipa e funções que temos.
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