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Tive curiosidade e fui ouvir o podcast do Miguel Milhão.
Não pela sua opinião em relação ao aborto. Honestamente acho que ele é livre de ter a sua opinião, tal como eu tenho a minha. Achei exagerada a atitude de algumas pessoas quebraram acordos comerciais só porque o homem é a favor do aborto.
O que me levou então a querer ouvi-lo?
O facto de ter uma das mais bem sucedidas e internacionais empresas portuguesas com marca própria. Tive curiosidade em ouvir o que tinha para dizer porque admiro o crescimento da Prozis.
O resultado foi uma enorme desilusão.
A começar pelo nome brejeiro do podcast (ou monólogo). Que necessidade há em colocar palavrões no título?
Ao ouvi-lo parecia que estava a ouvir o tradicional patrão português: erros gramaticais, palavrões, sem contraditório e aquela desvalorização do que é português. Quando diz que não precisa de Portugal e que nos EUA é que é bom, para mim é arrogância.
A Prozis esteve sediada na Zona Franca da Madeira com um regime fiscal muito benéfico (não percebo como cumpriu os requisitos). Com sorte ainda tem elevados benefícios fiscais (Sifides, interioridade, primeiro emprego) e ao ter as suas fábricas cá ainda paga salários mais baixos do que se fosse na América. Além disso, tem pouca concorrência no país. Não gosto destas pessoas que quando sobem mais um pouco, desvalorizam o que a sustenta e as levou ao sucesso.
Engraçado que quando vamos ao Portal da Queixa, lemos que há clientes que se queixam de censura das reviews que fazem no site quando são críticas. Faz sentido com esta liderança.
Depois questiono-me como será reportar, ser liderado e reportar a uma pessoa assim? Discutir decisões com ela, propor alterações, ...
Fico triste com estes novos lideres. Uma geração com produtos diferenciados, com redes sociais, um manancial de informação, mas cuja mentalidade permanece nos anos 70.
Não sou cliente da Prozis, admiro o crescimento da empresa, mas fico triste com esta mentalidade tacanha.
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