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Duas áreas críticas na nossa sociedade e muito intimamente ligadas, infelizmente.
Não pelos melhores motivos. Promiscuidade e oportunismo acabam por acontecer na maioria das situações.
Três delas são recentes:
1- Rui Moreira faz parte da lista de Pinto da Costa para presidência do FC Porto.
Assim, à primeira vista parece querer marcar terreno para um futuro lugar quando PdC sair e não se puder candidatar à Câmara do porto por limitação de mandatos.
Mas ser presidente da Câmara e fazer parte de uma lista a um clube não faz sentido. Admiro-o pelas causas que defende e com as quais concordo sobretudo na defesa dos interesses da região como no caso vergonhoso da TAP, mas depois faz isto [não sou eleitor no Porto]. Qual a necessidade? "Gratidão" segundo o próprio de quê? E os outros clubes? Será que depois não pode ser acusado de beneficiar mais um clube que outro? Não percebo.
2- O presidente da CM Olhão a meter-se na confusão das subidas e descidas de um único clube da cidade.
Para quê misturar autarquia com clubismos? E pior guerrinhas com a FPF de sobe e desce de divisão? Não sou de Olhão, não posso opinar muito, mas não haverá outras guerras para vencer no concelho? Creio que sim e não sãpo poucas.
Notícia desta semana: poluição na zona ribeirinha de Olhão
3- Cláudia Santos, uma deputada que vai para a Federação de Futebol, para um cargo de disciplina e vai acumular cargos.
Porquê acumular? Não faz sentido! Não é idóneo e não foi eleita para isso.
Uma coisa é termos as preferências clubísticas, outra coisa é fazer valer das funções eleitas pelo povo português e misturar em simultâneo as duas vertentes.
Se formos para o campo da Justiça o caso não melhora.
Depois vêm os discursos na noite das eleições lamentar a abstenção. Aqui estão três exemplos pelas quais as pessoas desacreditam da política.
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