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Histórias de vida

01.08.18

No grupo que foi comigo ao Gerês no domingo, conheci uma rapariga da minha idade, mas com um percurso profissional muito diferente do meu, mas muito cru.

 

Dizia-me ela que tirou a licenciatura em Comunicação e o mestrado em assessoria empresarial.

O problema foi arranjar emprego digno na área dela: ou ofereciam estágios não remunerados, ou o salário mínimo por longas jornadas de trabalho. Acrescentou que na área dela, o factor "cunha" era determinante.

[lembrei-me de imediato de uma cara bonita que é apresentadora do Porto Canal, mas tem formação em Direito e o pai é um conceituado advogado do Porto].

 

Atualmente estava a trabalhar numa loja de shopping e era o melhor que arranjava. Um trabalho digno, relativamente bem remunerado para o que é e para a pressão e responsabilidade que tem.

 

Apesar de ter estudado 5 anos, não tinha expectativa de arranjar trabalho na área.

Disse ainda que na loja dela, a gerente só contrata pessoas licenciadas, mesmo sabendo que possa ser temporário, mas a experiência diz que essas pessoas levam o trabalho mais a sério.

 

Dou por mim a pensar na sorte que tenho e que tive em trabalhar sempre na minha área, sem recorrer ao factor "c".

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publicado às 19:12


16 comentários

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De Robinson Kanes a 02.08.2018 às 18:48

Tivesse eu cedido ao "factor C", mais que uma vez, e hoje era um senhor :-)

Como não cedi, também sou um senhor, mas não é fácil... Mesmo como melhor aluno da turma num curso e top 5 no outro... Como te entendo... E não se chama cunha, chama-se "networking", dá um "look" mais fino à palavra "pulhice" :-)
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De Maria Araújo a 02.08.2018 às 22:55

Pulhice que vem de longe.
Uma tristeza.

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