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Estes dias, ouvimos mais um "influencer" a vender a sua alma ao diabo, ao admitir publicamente que tinha atropelado uma pessoa e que fugiu. Confirma com um "a sério!". Num podcast, em troco de uns minutos de fama e um "bota like", assumiu um crime.
Com uma leviandade inexplicável, como se de uma piada ou heroísmo se tratasse.
Foge do país, com medo, e ainda se gaba de ser o rei do marketing pessoal. Das coisas mais "sem noção" que já vi. A Justiça portuguesa que faça o seu trabalho.
É chocante o perfil deste e de muitos outros "pseudo" influencers que se deixam deslumbrar por minutos de fama e sobre qual a mensagem que passam aos seguidores. Se há os que seguem por se identificam nalguma coisa com ele, há também os seguidores sem espírito crítico que idolatram estas figuras.Se dermos uma vista de olhos, por exemplo, nos "afiliados" das marcas de nutrição, reparamos que vemos de tudo. Desde pessoas com conteúdos interessantes a outras onde nos questionamos sobre o valor das páginas.
Nas redes sociais também noto que há opinadores com uma falsa superioridade moral nas respostas que dão. E isso irrita-me. Pessoas inteligentes, que muitas vezes provocam e depois destratam quem ousa discordar delas nos comentários. Uma coisa é receber insultos, outra é mera discordância. Como é sempre mais fácil ler o "tens toda a razão", bloqueiam. Enfim, como dizia alguém "presunção e água benta, cada um toma a que quer". E é mesmo.
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