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Quando ouvi as notícias dos ataques informáticos, lembrei-me de um post que já tinha escrito há 4 anos atrás. Fui recuperá-lo hoje.
Foi sobre o Wannacry em 2017.
O Wannacry foi um ataque informático a algumas empresas de telecomunicações que levou á sua paralisação.
Em 2018, tornou a ser notícia em Portugal a questão da proteção da informação com passwords - escrevi sobre isso aqui.
Passados três anos, escrevo novamente sobre o tema depois da Vodafone ter sido fortemente atacada ao ponto de afetar o país inteiro e serviços essenciais. Ao mesmo tempo, a Impresa, os Laboratórios Germano Sousa e a Cofina foram também alvo de ataque.
Os hackers, piratas dos novos tempos, ainda gozam do desconhecimento, impreparação e desleixo dos novos tempos.
Estamos cada vez mais expostos e não é por falta de aviso. 4 anos depois do Wannacry é tempo mais do que suficiente para as empresas se preparem para protegerem os seus ativos, os seus serviços e os dados dos clientes. Se há setor que me preocupa particularmente é o bancário porque mexe com dinheiro (dados muitos sensíveis) e já que pagamos comissões...
Hoje ficamos a saber que só existem 60 agentes policiais para investigarem crimes cibernéticos desde hacker às burlas no MBWay. 60 para 10 milhões de habitantes. Mais uma herança de 6 anos do Ministro Cabrita. Os resultados estão à vista.
Já que a casa roubada, espero que haja trancas à porta (que a maioria absoluta sirva para reforçar estas equipas). Mesmo ao nível das empresas, que haja reforço na proteção da informação.
Nós próprios também devemos ser mais vigilantes e ter antivírus no computador. Por acaso tenho esse cuidado - pago todos os anos a subscrição por vinte e poucos euros.
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