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Fiquei envergonhado com a aldrabice e mentira com que mostramos aos outros países europeus como funcionam as "cunhas", os compadrios e o tráfico de influências em Portugal.
No caso do procurador José Guerra, o Estado português, em consciência e com intenção, optou por falsificar o currículo de procurador, acrescentando e inventando atributos, cargos e trabalho falsos para justificar a escolha.
Em detrimento, ficou a competência de outra procuradora que tinha sido primeira opção eleita por um órgão independente.
Duas considerações:
- Este cenário ganhou importância e ainda mais gravidade por vir da Justiça e por nos expor à Europa
- estou convicto que não foi o primeiro nem será o único caso para cargos públicos onde a competência e mérito são preteridos às influências, compadrios e favores partidários.
Assim, toda a Europa ficou a saber o que é uma prática comum em Portugal e com isto houve apenas uma demissão, mas terá sido a pessoa correta? Quem ordenou esta falsificação foi demitido? Como diria, alguém depende do partido que o pôs lá ...
Seja como for, é uma vergonha que não é exceção!
Mas o que mudará daqui para a frente?
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