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E nisto estamos quase há um ano neste atrofiamento de emoções, partilhas, sentimentos e expressões.
Há um ano que estamos em teletrabalho, que não estamos em grupos nem em jantares. Não podemos fazer o que mais gostamos. No meu caso é viajar e turistar. Poupo durante o ano, para poder gastar nas férias. Neste momento, sonho.
Fala-se que só os vacinados poderão viajar nos próximos tempos. Não me parece nada justo, porque a vacinação não é uma opção. É uma escolha feita por terceiros em função da prioridade cada um. Por outro lado, cria uma falsa sensação de segurança.
Espero que não vá avante essa intenção discriminatória e que vai dar ainda mais azo a que passemos uns por cima dos outros na fraude de acessos.
Por outro lado, à medida que o tempo passa, vamos ficando cada vez mais estritos às pessoas com quem vivemos. Felizmente na minha casa há estabilidade económica e familiar. Mas como será nas casas onde há violência? Maus tratos? Onde não há dinheiro para honrar os compromissos?
Às vezes, penso se não me queixo de barriga cheia...
Nestes dias, nem o São Pedro ajuda. Já repararam que está sempre a chover. Já vai para 3 meses consecutivos. É que até a volta ao quarteirão não clarificado não podemos fazer.
Não sei se acordei com a "telha", ou como se diz cá em casa de "cú para o ar", mas hoje deu-me para lamentar.
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