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Depois da desilusão com Batista Bastos, aproveitei o fim de semana em frente à lareira para ler Um Crime no Expresso do Oriente da Agatha Cristhie.
Foi o primeiro livro que li dela e gostei imenso. Tendo em conta que estamos na década de 30 é bastante criativo e genuíno.
História
O detetive Poirrot viaja no comboio do "Expresso do Oriente" com destino a Paris. O comboio vem anormalmente cheio e na primeira noite de viagem a pesonagem que é assassinada pede-lhe ajuda dizendo que corre perigo. Poirrot, que não ia em trabalho, desvaloriza. Na noite seguinte, ela é assassinada e Poirrot entra em serviço. A história, muito bem escrita, trata de descobrir o assassino.
Pontos positivos
- Os pormenores
Não conhecia a escrita de Agatha, mas todos os pormenores que parecem redundantes acabam por ter um contributo decisivo na trama.
- História Criativa, mas não forçada.
Quando li o livro Cidades de Papel, critiquei o facto de achar a história demasiado rebuscada e já a pensar no filme. Neste livro, acho o contrário. A história é muito sequencial, muito genuína, mas misteriosa.
- Vontade de ler o capítulo seguinte
Cada depoiamento traz uma pista nova e não enrola (200 páginas). Muito bem escrito.
Pontos negativos
Não tenho.
Amanhã, falo sobre o filme que vi no domingo. Uma enorme desilusão. Nada fiel ao livro e muita a pensar na bilheteira e nos efeitos gráficos.
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