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Nos países irmãos, tem sido notícia a nomeação de familiares para cargos públicos.
Em Portugal nomeia-se a família para cargos públicos e favorecem-se familiares e amigos nesses mesmos concursos.
No Brasil, o presidente nomeia o filho para embaixador nos Estado Unidos.
Dois países com a mesma língua, mas com os mesmos vícios. No Brasil, agitaram-se as águas com a nomeação de Eduardo Bolsonaro e com razão. O jovem não tem provas dadas para um cargo tão importante. O mesmo presidente que ataca a corrupção é o mesmo que promove o seu filho só por questões genéticas a um dos cargos mais importantes da nação, dado que ainda não tem currículo para tal.
Por cá, acha-se tudo normal nas nomeações sem familiares sem critério. Abafa-se o barulho porque todos têm o rabo preso. O caso da família César, o caso do genro de Jerónimo de Sousa na Câmara de Loures, a nomeação do filho de Durão Barroso no Banco de Portugal, a mulher de Marques Mendes, etc, etc.
Em Portugal está mal, no Brasil está mal, mas por cá abafa-se. Lá contesta-se.
Update: Pelos vistos a empresa das golas inflamáveis vendidas ao dobro do preço de mercado é do marido de uma ex-autarca do PS.
P.S.: Por falar em política, quando a ministra da Administração Interna Constança Sousa chorou nos incêndios de Pedrogão caíram-lhe em cima. Até Marcelo Rebelo de Sousa a criticou e praticamente pediu a sua demissão.
Agora o seu sucessor, homem, ataca tudo e todos (os autarcas, os jornalistas,...), com muita arrogância no discurso. Ninguém lhe solta os cães. MRS diz que ... tem de se analisar.
Dois pesos e duas medidas porque um homem e outro é mulher.
Temos moral para criticar os outros? Portugal tem uma mentalidade parada no tempo.
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