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O Covid e o aeroporto (Madeira e Porto)

22.10.20

madeira.jpg

 

Quem me segue no Instagram, já viu que fugi (espero eu!) do covid para a Madeira. 

Ter férias em Outubro e em tempos de aumento de casos, levou-me a pensar sobre o que fazer. i) ou ficava cá e com a vida social, arriscava-me a apanhar o vírus ou ii) ia turistar para destinos de Natureza mais isolados e com poucos casos de infetados. optei pela 2ª. Caso alguém esteja a pensar viajar em férias/trabalho para a Madeira aqui fica a minha experiência.

 

O teste obrigatório

Para entrar na Madeira o teste é obrigatório e gratuito. É feito um rigoroso controlo teste à entrada - dá logo outra segurança!

Os testes têm de ser feitos com 72h de antecedência e são gratuitos nos laboratórios que têm protocolo com o Governo Regional. Marquei por telefone a hora e dia com antecedência.  Fiz o teste e no próprio dia obtive o resultado. É necessário justificar com o comprovativo da reserva. 

De seguida, é necessário fazer o registo no site do Madeira Safe, com as informações do voo, alojamento e fazer upload do teste. Passado umas horas, depois da validação dos serviços, recebemos o QR code e a confirmação do resultado do teste por email. 

Tudo simples, automático e muito eficaz. 

 

Aeroporto da Madeira

Depois de aterrar, basta seguir as setas verdes escuras, apresentar o QR code e estamos no exterior. 

Muitos parabéns ao Governo Regional pela rapidez e funcionamento do controlo. Sem burocracias. 

Quem fizer o teste e não tiver o QR code, tem de ficar na fila verde claro e esperar. 

Quem não tiver teste feito, tem de ir pela seta vermelha e fazer lá. Isso implica ficar num hotel de quarentena . Totalmente de evitar, até pela segurança dos outros no avião, além de se poder ficar com as férias estragadas!!!

Sendo uma região que vive do turismo, dá muita segurança esta barreira. Foi o maior critério de escolha. Só entra na ilha, quem tiver teste negativo (claro que há risco no voo e de pessoa "pisar o risco" entre o teste e o voo, mas pronto). No registo de casos havia 100 infetados, sendo 9 domésticos e os restantes 89 importados (passageiros barrados no aeroporto).

 

Aeroporto do Porto (partida)

Nunca vi o aeroporto com tão pouca gente. Não havia fila nenhuma para fazer a revista! Foi sempre a andar. Mesmo no check-in, havia pouco movimento. Resguardei-me o mais que pude. Os únicos "grupos" que havia eram equipas de futebol que iam viajar para a Madeira.

 

Voo de ida

A parte que mais me assustava.

O voo ia muito composto e a atribuição dos lugares segue as marcações (mesmo sem pagar o "fee"). A máscara é obrigatória. Perguntei à pessoa que ia ao meu lado se já levava teste feito. Também tinha resultado negativo.

Mesmo em tempos de pandemia, há pessoas que não param no seu lugar e ainda falam para trocar de assentos. Uma total inconsciência! 

O que mais me desagradou foi a postura da tripulação. No voo, distribuem um formulário exatamente igual ao que foi preenchido no site. As hospedeiras além de não falarem português, não respondiam a nenhuma questão, etc... Limitavam-se a encolher os ombros... 

Conclusão: o formulário não é preciso preencher. O QR code é a chave para tudo.

 

Voo de regresso

Por ser dia da semana, ia com pouca gente. Os lugares iam em espinha e sempre do lado da janela, respeitando mais uma vez as marcações conjuntas. A equipa de hospedeiros era mais prestáve e passaram um spray a meio do voo. Os passageiros também têm de preencher um formulário na internet - Portugal Clean and Safe que também envia um QR Code. Mais uma vez, no voo é distribuído em papel sem esclarecimentos.

 

Aeroporto de chegada (Porto)

Tem uma câmara que mede a temperatura mas ninguém validou o QR code enviado ou sequer perguntou pelo formulário. Um total desleixo! 

 

Em conclusão, há sempre riscos na viagem e os principais cuidadosos têm de ser os passageiros, quer nas regras, quer na realização do teste antes de embarcar para a Madeira. Em geral, senti-me seguro, mas sempre desconfiado. A entrada na Madeira fluiu muito rápida e sem complicações. Já em Portugal, houve desleixo na monitorização de quem entra.

Sugestão: as próprias companhias antes de se levantar voo, pedirem às pessoas para se inscreverem nos sites com as informaçóes úteis naquele hiato de tempo de fechar as portas e verificações de voo). Poupava-se tempo e ficavamos todos mais seguros.

 

PS I: Não me custou nada fazer o teste, nem doeu. Dá uma impressão na narina e mais nada.

PS II: Há uns frasquinhos de 50 ml de gel desinfetante à venda no Lidl ideal para levar no avião dado que cumpre os limites de litros. Desinfetei bastantes vezes as mãos, sobretudo no aeroporto e ao colocar e tirar cintos.

PS III: A companhia diz que entre os voos os lugares são deinfetados. No voo de ida, já vinha de Paris, não consegui ver, mas no de regresso Funchal-Porto, vi a equipa de limpeza no avião. Esclarecem também que há uma renovação constante do ar no voo. Vou acreditar que sim.

 

Nos próximos dias vou partilhar em vários posts o meu passeio pela Madeira. Já partilhei algumas fotos no Instagram, mas vou detalhar aqui no blog por onde andei e as levadas que fiz, porque fiquei deslumbrado. :)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:20


39 comentários

Sem imagem de perfil

De redonda a 23.10.2020 às 03:07

Sobre o PS1 era mesmo o que ia perguntar :)
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De O ultimo fecha a porta a 23.10.2020 às 17:39

Acho que depende um pouco de pessoa para pessoa. A mim não me causou dor. Um desconforto semelhante àquele quando estamos constipados e puxamos o ranho com força e sentimos impressão na narina. Passados 5 min, já estava bem.

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