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Hoje é o dia internacional da mulher. É o dia para as nossas guerreiras serem lembradas: mães, esposas e filhas. Todas merecem o nosso respeito e admiração.
Ao longo dos anos, tem-se visto em Portugal uma emancipação da mulher. Cada vez mais caminham para a paridade nos diferentes papeis, numa sociedade ainda muito machista. Já disse aqui, que ainda há um longo caminho a percorrer. Mas vou mais longe, dou três exemplos, que à data de hoje (8/3/17) me fazem refletir e sentir, inclusivamente, que há um retrocesso:
i) Mulheres desapareceram da liderança dos media
Durante a crise, várias mulheres assumiram a direção de jornais, rádios e televisão. Em 2016 e 2017, com a renovação dos diretores, foram quase todas "corridas". Que me lembre sobram duas diretoras (Graça Franco - Renascença e Mafalda Anjos - Visão). Expresso, RTP, SIC, Correio da Manhã, Público, TSF ... não têm uma única mulher na Direção.
ii) Não existem mulheres a liderar empresas
Nas principais empresas portuguesas, existem apenas duas lideres e ambas por dinastia (a filha de Américo Amorim e de Belmiro Azevedo). Está-se a criar uma lei para resolver esta desigualdade ...
iii) Não existem candidatas mulheres às autarquias
Dos nomes já anunciados para os grandes municipios, quantas mulheres? Conto duas: Assunção Cristas (Lisboa) e Luisa Salgueiro (Matosinhos). Se somarmos Catarina Martins, Maria Albuquerque e Mariana Mortágua, a pedrada no charco político influente de homens resume-se a ... uma mão.
Sou defensor da paridade (50-50) - no trabalho prefiro sempre equipas mista. Para concluir, recomendo uma página de Facebook, onde esta desigualdade é muitas vezes denunciada: Mulher não entra.
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