O último fecha a porta

é a memória seletiva.

Sabia que me ias explicar, mas não faz qualquer sentido.

Está explicado.

Hum, segui o link porque gosto de conhecer novos blogues mas deparei-me com uma censura descomunal. Então só dá para comentar quem tem blogues no sapo? Nem o perfil de facebook - que não uso e me dei ao trabalho de ir buscar, serviu para esse propósito.

Porquê essa censura? O próprio comentário que fiz - do tamanho de um mural mencionava a opressão e os juízos de valor. Falava dos referendos - como censuro o não ter existido um para o tema tão importante e vital como a doação de órgãos - já que fomos todos "enfiados guela a baixo" com essa imposição. Existe ainda e existia muita DESCRIMINAÇÃO para aqueles que quiseram fazer parte da RENNDA - cujo impresso ainda é muito complicado de obter e de entregar - a pesar do site do SNS parecer simplificar tudo. Bebes nascem e são automaticamente dadores - e ainda existe na ideia da maioria da população, que é uma escolha pelo sim que tem de fazer. Na realidade e desde a decada de 90, é uma escolha pelo não. Uma escolha que não está realmente disponível. É muito dificultada e nenhum profissional da saúde em postos de saúde ou hospital que consultei alguma vez soube o que era a RENNDA.

Quanto ao outro referendo - o do aborto, sim é verdade que o primeiro (98) não foi vinculativo. Porque a abstenção foi superior a 50% da população. Lembro-me bem, eu fui votar, foi decepcionante saber que a maioria da população não seguiu o exemplo e preferiu passar o dia na praia ao invés de exercer o seu privilégio de terem sido consultadas pelo seu governo para dizer a sua opinião sobre um assunto tão importante e polémico.

Acho que estás equivocado quanto à inexistência de um segundo referendo ao aborto. Existiu outro, o google me disse que em 2007. Feito no INVERNO (ao invés de Junho como em 98) - o que foi uma escolha intencional. O SIM ganhou por larga maioria. Também me recordo. A mentalidade em apenas 9 anos tinha mudado muito! Ainda existia muita oposição e dúvidas em 98 - para muitas mentes. Em 2007 quase nem foi necessário referendo porque, tirando grupos pró-vida com inflexíveis perspectivas de certo e errado, a maioria da população já não tinha muitas dúvidas a respeito da despenalização.

Infelizmente fui agora verificar e também este não foi vinculativo por a maioria se ter abstido. Que parvoíce! Referendos saem caros ao país. É melhor ir votar. Custa nada, é rápido, exerce-se um dever cívico. As pessoas não andam a valorizar um dos melhores recursos da democracia. Dando espaço a que só os fanáticos se dirijam às urnas. Depois queixam-se que os governantes não prestam.

(PS: desculpa usar o teu blogue para isto)

Sendo um alimento vital e saudável não faz sentido. Já pagamos muitas taxas e taxinhas na fatura da água.

Pois ... não tenho intenções de mudar de género para poupar 5 euros na discoteca

Não faz sentido.

Faz sentido. Isso de uns beberem mais que os outros. Sei que a raíz da coisa está no lucro. Não tem nada de género... é tudo uma estratégia de marketing visando mais lucro por noite.

Não ache que faça sentido se for essa a razão. É uma discriminação .

EU cá defendo a igualdade. Todos pagam o mesmo. Quem bebe mais, paga as bebidas.

Não ache que faça sentido.