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No passado fim de semana, às 5 da manhã, um jovem de 19 foi morto à facada quando denunciou e tentou pôr fim à colocação de droga em bebidas de raparigas num bar em Braga.
O tema passou despercebido, numa espécie de sobranceria de alguma imprensa, para quem noticiar o crime é desprestigiante e fica apenas a cargo da CMTV.
Adiante, o Manu fez o que qualquer pessoa de bem faria (?)
Ao antecipar um crime e algo que prejudicaria inocentes, procurou pôr fim à manipulação das bebidas. Resultado: acabou morto à facada pela tribo, para quem a noite não é para se divertir, é para violar mulheres. Quando comecei a sair à noite, um dos conselhos que me deram foi não largar o meu copo e não aceitar bebidas de estranhos. Não é de hoje que este risco e estes tarados existem. Surpreende a forma tribal como agem e a frieza como se mata uma pessoa.
Lembro-me daquele programa do "E se fosse consigo?" em que se media as reações de anónimos perante discriminações e crimes públicos. A tendência é julgar quem não age por inérica ou por medo. O Manu foi destemido e pagou com a própria vida.
Não é mais um crime da noite! Não houve condecorações póstumas do Presidente da República. E logo Marcelo que espalha selfies e medalhas a torto e aditeito. Nem houve sequer uma palavra do Ministério da Juventude, de Administração Interna nem do Ministério dos Heróis. Diz-e que dos fracos não reza a história e é verdade.
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