Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Neste dia nublado, a minha mãe obrigou-me convidou-me a ir ao cemitério com ela, pois o meu pai não quis ir.
Quando chegamos já lá estava um primo do meu avô. Tive que fazer a biografia dos meus últimos 5 anos e fiquei a saber a sua vida, dos filhos, da mulher, dos netos e até do cão, quase sem perguntar nada. Não consegui, fazer a reflexão que deveria ter feito, mas como homem estava para ficar ali a tarde toda, despedimo-nos. Ainda houve tempo para saber que os crisântemos que estavam nos jazigos à volta foram todos comprados à mesma pessoa.
Como a minha mãe fez questão de parar noutros jazigos, cumprimentar esta e aquela e apresentar o filho, demoramos ainda algum tempo a vir embora.
É curioso como estes dias acabam por ser um ponto de encontro das pessoas e se põe a "conversa" em dia.
Antes, ao almoço, estávamos à mesa e passou um programa de culinária na RTP que a minha avó gosta de ver. Um conceito engraçado, onde pessoas sem experiência (como eu ) fazem receitas de amigos ou familiares. O mais surpreendente foi o comentário da juri. O prato era "arroz especial", mas a jurada soltou logo um arrogante "especial só se for de corrida". O problema foi o tom prepotente e mal criado com que foi dito. Ora, a RTP, de serviço público, tem de ter mais cuidado com o tipo de comentários que emite. De repente senti-me nos ídolos, em que era o bota-abaixo e a humilhação alheia.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.