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Enquanto que hoje só se fala momento Humberto Bernardo no Óscares, vou falar de coisas mais sérias. Apareceu-me uma notícia "PATROCINADA" no Facebook.
A notícia chama-se " Como é trabalhar nas melhores empresas em Portugal?" Cativou a minha atenção.
O site escolheu as duas melhores empresas para trabalhar em Portugal eleitas por uma revista. Reparei que não há nenhuma crítica nem ponto de melhoria apontado aos Recursos Humanos daquelas duas multinacionais (Robinson, já viste que maravilha?). As declarações parecem escolhidas a dedo e expõem o melhor do mundo empresarial. Ora, será só o meu mundo que não é perfeito?
Esta análise crítica fez-me reflectir sobre a dificuldade que uma empresa com má reputação pode ter em atrair talento. Uma empresa sem recursos talentosos, críticos e criativos não vai a lado nenhum.
Na área em que trabalho, há uma short list de departamentos em empresas que é a "evitar" (pelo menos no Norte). São empresas muito reputadas a nível nacional, mas a experiência de colegas anteriores é muito negativa, registando uma rotação assinalável, mesmo com um pacote salarial razoável.
Dizia-me uma amiga minha que, num desses departamentos críticos, no último ano passaram cinco pessoas altamente qualificadas em três postos e que não estavam a conseguir contratar, mesmo pagando acima da média. A razão é simples: os defeitos começam a ser falados em jantares e no passa a palavra. Quando se muda, quer-se mudar para melhor e não para pior. A imagem reputacional começa a ser extremamente importante.
Acho que não, sendo o conteúdo patrocinado no Facebook, a minha dúvida está praticamente desfeita. Já posso ir para o Carnaval.
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