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Os preços dos hipermercados

10.09.22

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A minha mãe já me tinha avisado: nas últimas semanas tinha reparado que os preços nos supermercados familiares e na feira estavam muito mais baixos que os hipermercados.

Esta semana tive essa confirmação.

 

4ª feira

Precisei de comprar um creme de limpeza do fogão. Fui a um hipermercado junto a casa e anunciava promoção. De 2,25 € passou para 1,89 €.

Na 5ª feira, no supermercado de rua onde compro o pão, vi exatamente o mesmo detergente sem indicação de promoção a 1,79 €.

Ou seja, o hipermercado chama a promoção a um produto que vende muito acima do custo e mesmo assim ainda fica mais caro que o pequeno comércio.

 

6ª feira

Ontem, fui a outro hipermercado comprar kiwi's, um que usa "pagar tão pouco" no slogan. Paguei 4 €/kg. Achei caro e comprei 2 para remediar. Há 5 minutos, no supermercado familiar, os kiwi's custavam 3 €/kg.

A minha mãe já tinha reparado que as ameixas também estavam quase o dobro no CNT do que na feira há umas semanas.

 

Posto isto, temos que ter cuidado com as "promoções", comparar preços e olhar para o pequeno comércio que, menos ganancioso, está a ter preços mais baixos.

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publicado às 12:28


12 comentários

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De Andy Bloig a 11.09.2022 às 10:42

Por alguma razão, os 2 trimestres anteriores foram os melhores, de sempre, nos lucros líquidos, dos grandes retalhistas.
Nos produtos frescos (legumes, fruta, peixe, carne, pastelaria, padaria e comida pronta) os preços serão muito semelhantes. Agora nos enlatados, produtos de limpeza, comida para animais e na grande maioria dos produtos, é que os hipermercados/supermercados, ganham 1200 milhões, por semana. A razão é simples:
Lata de feijão 820gr. Foi comprada em Maio de 2022, por 43 cêntimos. Era vendida a 79. Em Dezembro subiu para 89. Em Fevereiro para 94. Em Abril para 99. Em Junho para 1,19 e está a 1.29. Nalguns fins de semana, "super promoção" em que é vendida a 99. Estão a vender latas que compraram a 43. Agora imagina isso, por exemplo nos detergentes, que tem prazos de validade que chegam a ser de 5 anos. Em muitas coisas, as grandes superfícies estão a quintuplicar o lucro em cada unidade vendida. Com armazéns com produtos comprados há 1 ou mais tempo, os preços são feitos pelos valores correntes... apesar de a empresa não adquirir 1 único, até esgotar o stock. E, nessa altura, é quando vês os aumentos de 50 cêntimos, seguidos de uma promoção que tira 20 cêntimos. O outro exemplo é o leite. As empresas recebem o leite dos produtores e pagam 42 cêntimos, por litro. Daí retiram mais de 300 produtos, até ao leite desnatado, vendido em várias formas. Vão aumentar 10 cêntimos e as empresas distribuidoras já anunciaram aumentos de 40 cêntimos... se se multiplicarem esses 40 pelos 300 produtos, dá para ver qual é o lucro que passa para outros, enquanto o governo subsidia as cooperativas para darem valores "extraordinários" aos produtores e porque é que a CAP cobra 80% de comissão para tratar da documentação para os produtores receberem algum... enquanto os dirigentes compra carros de 200000 euros e vão passar 7 semanas, de férias, a Bali (vice-presidente da CAP).
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De O ultimo fecha a porta a 17.09.2022 às 18:40

O exemplo que vi eram kiwis. mais caros 1 euro por kg no Pingo Doce. As ameixas eram o dobro no continente. Os pequenos supermercados de rua e feiras estão muito mais acessíveis, mesmo sem o poder negocial das grandes superfícies. O caso do leite é muito flagrante e muitas vezes denunciado (sobretudo no Correio da Manhã). No Norte, as instalações da Agros são sintomáticas do que escreves. A Agros limita-se a recolher o leite e "negoceia" o preço com a sua subsidiária Lactogal.
Além disso, há um claro aproveitamento para subir os preços. A guerra e os combustíveis servem de desculpa para tudo.

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