O último fecha a porta

Como diz o outro: "isto está bonito"... Ainda ontem toquei num assunto que, esse sim, merece a nossa preocupação... Mas o cidadão comum não quer saber.

É Verão, o povo anda distraído, interessa-se mais pelo "Olhá a Festa". Onde há comes e bebes não há preocupações.

Por isso muito raramente ouço notícias.
Paciência tem limites.

Sabes, meu caro, cada vez acho mais que a nossa comunicação é uma bela *****, não desfazendo de alguns canais e de alguns profissionais. Felizmente ainda os há. Só assim se explica o "fuss" à volta de coisas sem verdadeira importância. Não digo que não se deva começar a ter em conta grupos minoritários, mas caramba, se vamos por aí (e, aparentemente, já aí estamos), não fazemos mais nada como sociedade, porque vai haver sempre um ponto em que alguém se sente deslocado.
Gostei genuinamente de andar na escola, tirando um ou outro caso, não tive grandes queixas dos estabelecimentos nem dos professores ou dos auxiliares. Talvez por ter crescido numa família sem dinheiro, sempre vi a escola como um meio para crescer, para me fazer homem e nem estou a falar de notas, mas de valores. Havia discriminação, tal como agora há, havia dificuldades no ensino e na forma como as coisa estão organizadas. Isso não mudou. Porquê? Porque ninguém se presta a mudar o que conta e, com todo o respeito pelos transgéneros, não me parece que isso seja o mais importante no nosso ensino, mas vende. E depois há partidos que se alimentam disso. É só areia para os olhos...

quem está mal muda-se