Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
A propósito do Almirante Gouveia Melo, vejo já algumas almas a querê-lo no poder, como símbolo da disciplina e do rigor.
Efectivamente numa crise de valores éticos e políticos, há sempre que encontre (e necessite de encontrar) um salvador da pátria. Isto deve-nos fazer reflectir: o porquê desta necessidade?
Neste pós pandemia, continua a ideia de impunidade, falta de comunicação e a inversão de valores da sociedade.
Cada vez mais intolerante, cada vez mais sem regras, onde cada um faz o que quer sem impunidade.
Assim, de repente, só desta semana, lembro-me do caso da partilha de informações com a Rússia de manifestantes, um ministro que se está a transformar numa abécula, regras para ingleses mais benéficas que para nacionais ao nível das liberdades e uma crescente onda de intolerância (patrocinada pela UEFA).
Enquanto andamos distraídos com a Cristina Ferreira (passatempo nº1 para destilar ódio) e o futebol, este fim de semana, mais um caso chocante de maus tratos a idosos num lar foi denunciado.
E tem de ser na televisão porque denúncias nos meios próprios ou: i) esbarra na falta de meios; ii) ou em tentativa subornos aos inspetores (soube de um caso bem próximo); iii) ou em dispôr os idosos de uma forma à frente dos inspectores e depois pintar a manta quando eles se vão embora.
Sobre isso, não vejo memes nas redes sociais, nem revolta, nem frases a pedir consequências. Quem é que quer saber do Lar da Associação Inválidos do Comércio - aqui? Ou dos idosos da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços aqui? Ou da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delagada aqui? Ou de Montargil aqui? 4 exemplos que são uma gota no oceano.
Venha o futebol para o tuga ver!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.