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A Páscoa é sempre uma altura em que recordo a infância, uma vez que havia a tradição de abrir a porta ao compasso em casa dos avós maternos. O momento era solene e era uma delícia na busca das amêndoas (de chocolate).
De há uns anos para cá, desde que o meu avô morreu e a avó veio viver para casa dos pais, nunca mais beijei a cruz. Os meus pais nunca abriram a porta e à minha avó traz memórias que não são tangíveis. Um dia quem sabe, serei eu a manter a tradição.
Apesar de haver algum showoff, cusquice e competição da mesa mais doce à mistura nestas celebrações, a verdade é que é um momento de união das famílias e de revisitação a um passado feliz, mas que só depende de nós para o trazer para o presente.
P.S.: Ontem 90% dos meus "amigos" colocou a foto do seu cão a desejar "Happy Easter" naqueles vídeos no topo do Instagram. Ou eu ando desatualizado ou não percebo a razão de se escrever em inglês, uma expressão que de inglesa não tem nada, e de colocar o cão na altura dos coelhos e dos ovos.
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