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O programa de ontem não me deixou indiferente. É impossível!
O retrato de uma cozinha que não é limpa há quatro anos e de uma sertã completamente nojenta faz arrepiar. Se estas cenas se passam em restaurantes que dão a cara, dou por mim a imaginar o que já devem ter visto os inspetores da ASAE. Coitados, não conseguem ir a tudo, mas sem dúvida que a sua função é muito importante.
Nos dois primeiros episódios reparei em três coisas nos comportamentos das pessoas:
- os patrões
o típico português que muitas vezes critico no blog do Robbinson. Desleixado, queixinhas, desenrasca e muito sovina. As queixas são unânimes: os patrões não querem pagar horas extras para limpar os espaços. Um clássico: o cliente não vê (logo pode-se adiar), joga-se com as baixas probabilidades de ter uma inspeção da ASAE e que chora cinco Euros para pagar uma hora extra. Mas se for preciso gastam dezenas de milhares no Mercedes, BMW ou no Porsche. Quando estoura, lá se vêm pedir a ajuda da "Troika".
- os empregados
Nos dois casos, aproveitaram a fraqueza do patrão para se queixarem da sua forretice. O chef criticou e muito bem: não cuidam dos restaurantes, não têm brio por não ser seu e não se sentirem suficientemente remunerados para tal. A pergunta fatal foi "Você daria de comer aos seus filhos destes tachos?. "Não" "Então porque me serviu deles".
- Parte pedagógica
As situações reais são repugnáveis, mas por restaurantes que tiveram a coragem de dar a cara. Este programa alerta para a necessidade do consumidor ser mais crítico e os outros restauradores melhorarem as suas condições da salubridade. Isso é bom!
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