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Nos últimos dias fomos confrontados com arrogância de poder político: um caso à direita, outro caso à esquerda.
Não há inocentes e o silêncio dos outros partidos parece justificar um certo encobrimento. Isto porque quando se zangam as comadres, descobrem-se a verdades.
Uma deputada pinta as unhas no Parlamento.
Terá sido num intervalo?
Não sabemos, há silêncio. No mínimo um pedido de desculpa. Não houve.
A mesma pessoa que defende a democracia, é a mesma que ataca a Imprensa livre.
Sendo paga por nós, contribuintes, e estando na casa do povo, a atitude não pode ser de arrogância nem é legítima, sequer.
Uma deputada entra com password alheia e regista presdenças indevidamente
Se fosse um funcionário a fazer isso numa empresa dela, será que não ficava ofendida?
Até podia não saber que estava a dar presença com o login, mas isso não justifica nem legitima a atitude arrogante da deputada. Chamar ao povo que a elegeu e lhe paga o salário, "virgem ofendida" é arrogante e ilegítimo.
Pior, ouvir Salvador Malheiro a criticar a Imprensa, depois da denúncia num jornal das carrinhas e afins nas eleições do seu partido, é de rir e Rui Ruo a falar alemão com a Imprensa.
E assim, vai a democracia portuguesa. Parece que estão a convidar os Bolsonaros e partidos populistas a chegarem-se à frente. É que só esta semana deram-lhe dois motivos fortes para envergonhar o parlamento português.
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