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Porque a vida não é cor de rosa

27.11.17

No sábado, foi o dia anti violência doméstica, com várias ações e anúncio de medidas para um flagelo que atinge a sociedade portuguesa.

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Felizmente, nunca fui vítima, nem conheço nenhum caso próximo que aconteça. Pelo menos que tenho conhecimento.

 

Sendo um crime público, sabemos que atinge todas as idades (cada vez mais precoce, ainda no namoro) e todas as classes sociais mesmo com os níveis de formação mais elevados (com o exemplo público de Manuel Maria Carrilho ou Nuno Vasconcellos). E sabe-se que há vitimas nos dois sexos.

 

A impressão que tenho é que há cada vez mais informação, consciência de que é crime e há mecanismos legais para o travar. Por outro lado, acho que ainda há demasiada tolerância dos agredidos, agressores e de terceiros. Acham isso "normal". Expressões horrorosas como "ela é uma vaidosa, merece apanhar", "coitado, é doido por ela. é ciumento", "a culpa não é dele, é do alcool"....

 

Depois há o papela da Justiça como a decisão do juíz Neto de Moura que escreveu aquele acordão arcaico e que envergonha a Justiça e a sociedade portuguesa.

 

Além desta tolerância, acho que ainda se olha para a violência doméstica só no feminino como a campanha deste fds. 

Acho fundamental desenvolverem-se campanhas, criar-se este "dia" e debater este assunto que traz tanta infelicidade.

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publicado às 17:14


1 comentário

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De Sérgio Ambrósio a 27.11.2017 às 18:09

É um flagelo que não parece ter fim à vista Há quantos anos se fala disto? E infelizmente as desgraças continuam a acontecer

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