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Quando comentei no blog a experiência de leitura do Navegador Solitário referi que um dos motivos pelos quais um livro dos anos 90 se mantinha atual era por relatar a promiscuidade entre futebol e política.
Ambos representam poder, mas quanto mais independentes melhor.
Hoje, a notícia da proposta de Eduardo Vítor Rodrigues, autarca de Gaia, para um cargo de dirigente do FC Porto vai precisamente de encontro a essa crítica. Ainda por cima para Admnistrador não executivo. Ou seja tem poder de decisão na SAD.
Pior ainda, o clube utiliza vários equipamentos municipais de Gaia, havendo polémica quanto à renda que paga pela sua utilização.
Não se é pior quem quem convida ou quem aceita e ainda não se sabe se o convite será aceite. Mas a bem da política, da ética, da independência (e já agora do futuro político do homem), espero que não aceite.
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