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Nos últimos dias, vimos aquilo que já tínhamos presenciado na manifestação dos coletes amarelos em Paris.
Um crime altamente reprovável cometido pela polícia americana descambou em protestos anarquistas, de pilhagens de lojas e agressões sem sentido.
E quando descamba, a causa perde-se. A população fica com medo, a situação descontrola-se e aquilo que condenamos inicialmente abre a porta à defesa de medidas duras para manter a ordem pública.
Aí aparecem os populismos, ou aspirantes a ditadores, a aproveitaram-se da anarquia para implementar as suas medidas de abuso de poder e de carater militares.
O racismo é algo muito grave e que não está ultrapassado, nem na América nem em muitos outros sítios.
No caso dos EUA, a polícia agiu mal. É um facto. Agora será que foi racismo? O falecido tinha cometido um crime que originou a sua detenção... E se as cores fossem as inversas?
Já Trump está a colher aquilo que semeou.
Por cá, hoje umas manifestações anti racistas. Concordo 100% com a causa, mas deixo dois tópicos para reflexão:
i) COVID
Como políticos presentes, a fazer questão de postar nas redes sociais (o motivo: a causa? ou necessidade de mostrar a presença?), as distâncias de segurança não foram respeitadas. Mesmo com os alertas da DGS!
Não haverá irresponsabilidade dos participantes?
ii) Será que existe a mesma mobilidade para temas fraturantes da sociedade portuguesa? Ou somos desmaiado proativos a reagir aos acontecimentos de outros países?
Sobre as descargas poluentes sucessivas nas ribeiras do país e atentados ao meio ambiente, por exemplo, não vejo nem 1% do alarido nem deputados a tirar selfies...
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