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Muito se fala em saúde mental, sobretudo com a pandemia, mas poucas ou nenhumas ações se fazem.
Não sou psicólogo nem parecido, pelo que o meu expertise é muito residual. Porém consigo ter o discernimento para perceber que a pandemia nos afetou a todos nós. Cada um à sua maneira, mas agravou o que já não estava bem.
Ontem assistimos a um filho que tentou assassinar a sua mãe e depois suicidou-se, após uma exaustão mental no seu papel de cuidador informal. Não é um mero caso para a CMTV explorar. É muito mais que isso. Reza a história que pediu ajuda ao Estado, mas que lhe foi sempre negada.
Venderam-nos a história que no pós pandemia haveria um plano para recuperar a saúde mental das pessoas. O único plano que vejo é vender um PRR para ganhar eleições. Este foi um caso, mas muito mais virão.
Estamos mais sensíveis, estamos saturados de estar em casa, de viver com medo e as pequenas coisas ganham dimensão.
Isto aplica-se sobretudo na nossa vida familiar, na nossa saúde física (os problemas do SNS continuam os mesmos - falta de resposta às necessidades da população - nada mudou!), no nosso circulo social, profissional e sobretudo na nossa mente.
O fantasma de novo confinamento, o medo do COVID e das restrições (muito empolada pelos noticiários diga-se de passagem - a SIC estes dias dedicou quase 1 hora em horário nobre ao vírus) atormentam ainda mais a população.
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