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Serviços Partilhados, cada vez mais

11.12.18

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Ontem falei do You vs Doutor e por falar em trabalho e multinacionais, soube-se na semana passada que vem mais uma empresa instalar o seu centro de serviços partilhados no Grande Porto. É a chinesa COFCO.

 

Trata-se de trabalho qualificado (o que é bom) e são cada vez mais empresas a apostar no nosso país.

Razões: estabilidade social, boa formação académica, facilidade de falar línguas estrangeiras (inglês), experiências bem sucedidas e baixos salários.

 

Só nestes últimos 3/4 anos foram várias as multinacionais a reforçarem/implementarem o seu centro de serviços partilhados no Grande Porto. Assim de cabeça: Adidas (Maia), Infineon (Maia), Sodexo (Porto), Natixis (Porto), BNP Paribas (porto), Voltalia (Porto), Faurecia (Feira), HB Fuller (V Conde), Seg Automotive (V Conde), Blip (Porto), Jumia (Porto), Prozis (Maia), Farfetch (Lionesa) e Pentaplast (Lionesa). A Mercadona, Bosch e a Ecco penso que não transferiram os serviços partilhados para cá, apenas centros de investigação e de excelência. Se a estes somarmos os que já cá estavam como as várias Sonae, Nors, Salvador Caetano, NOS, Corticeira Amorim, SuperBock, Monta Engil, etc verificamos uma enorme pressão no emprego nas áreas da Informática, Engenharia e Economia/Gestão/Contabilidade. Como captar e reter o melhor talento?

 

Estas áreas estão a ser muito procuradas e já se começa a sentir uma melhoria dos salários. Nesta fase de implementação, existe a procura por pessoas com alguma experiência, que mudam com prémios salariais. Por outro lado, os recém licenciados/mestres, têm duas características em comum notadas por muita gente: (i) são ótimos no inglês mas (ii) muitos descomprometidos com o trabalho. São a geração pós crise. Eu e vários colegas e amigos já mudamos neste contexto.

 

Para terminar, alguém comentava que o trânsito está cada vez mais caótico no Porto e o facto destas empresas estarem a sair do centro é bom, mas por outro lado há uma rede muito deficiente de transportes públicos. O centro da Lionesa por exemplo, o melhor sucedido espaço de escritórios da região, não tem metro nem comboio. As duas pontes estão completamente lotadas em hora de ponta e é bom começar a pensar nisso.

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publicado às 19:06


2 comentários

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De cheia a 11.12.2018 às 21:23

Não podem pensar, só, na captação de investimento estrangeiro, também têm de pensar na construção de infraestruturas.
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De O ultimo fecha a porta a 11.12.2018 às 22:49

As infraestruturas são importantes se forem úteis. Temos alguns elefantes brancos que estão completamente subaproveitados. aeroporto de beja e múltiplas auto estradas que têm portagens tão caras que ng as usa.

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