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Desta vez, o povo não foi apanhado com as calças na mão.
Durante a semana, presenciei filas, até porque na 4ª tive de abastecer. Tentei o Jumbo, mas às 22h30 havia uma fila grandita e tentei o Eleclerc onde estavam apenas 4 carros à minha frente.
Com o alarmismo, as pessoas abasteceram com antecedência e em grandes quantidades. O preço deixou de ser relevante. A prioridade foi garantir o produto. Por essa razão, quem encheu os bolsos (mesmo os xicos espertos que se aproveitam para aumentar os preços) foram as gasolineiras. Além de escoarem stock como nunca, com a margem que querem, ainda irão beneficiar de eventuais descontos de quantidade das petrolíferas, melhorando a sua margem.
À pigadeira dos últimos dias (€€€) lucrou também o Estado com os impostos cobrados, além de todo o comércio porque sem sol, o pessoal meteu-se nos shoppings.
Quanto à greve, é um direito que os trabalhadores tem e represente um novo paradigma: os velhos sindicatos (afetos ao CDU) estão a ser ultrapassadas por estas novas formas de luta.
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