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- Jogos Olímpicos
Ganhamos 4 medalhas, dentro da média. Portugal é um país que aposta muito no futebol, com centros de treino de excelência e com os clubes portugueses a realizarem milhões de Euros em transferências (este ano, mais um jovem português, João Neves, ainda com poucos meses na equipa principal a ser empurrado para a luxuosa e exigente vida de "promessa" - oxalá corra bem - André Gomes e João Félix são casos onde a pressão falou mais alto que talento). As outras modalidades passam ao lado, com uma ou outra exceção. Vimos mais uma vez os políticos a prometerem mundos e fundos.
- Fernando Pimenta
Retive uma frase de Fernando Pimenta, que não ganhou nenhuma medalha (nem a respetiva subvenção pública mínima de 20.000 Euros) e que referia que tinha abdicou de festa na escola na filha em troca de estágios. Não me identifiquei e critico até esta obsessão pelo treino. Nenhum estágio deve estar acima da família nem um vídeo troca a emoção de estar presencialmente a ver um filho. Estágios há muitos...
- Lixeira
Hoje de manhã, no meu treino matinal deparei-me com este cenário no parque de estacionamento em frente ao mac Donalds. Mesmo com contentores ao lado vazios, houve gente que deixou o chão cheio de lixo. Mais à frente, igual cenário. Pode haver muitas campanhas de sensibilização, mas quando não há civismo e as pessoas se comportam como selvagens, não há muito a fazer.
Nestas stories, linkei a Mac Donalds com uma sugestão de mensagem nas embalagens e a Câmara Municipal. Talvez por ter poucos seguidores, não recebi nenhuma resposta. Nem um obrigado pelo alerta.
Venham mais pipocas! A novela TAP tem um episódio novo a cada que passa. Um pior que o outro.
Se isto não fosse tão grave, mexendo com tanto poder e dinheiro, até dava vontade de rir.
No meio disto, houve mais uma política a assumir a sua homossexualidade. Mais uma pessoa, que sentiu a necessidade de o assumir publicamente por se sentir perseguida. A própria imprensa deu eco dessa revelação, como se isso fosse notícia. Pior, foi a própria estação de TV a ter uma notícia no site com o título e rótulo à pessoa em causa (a mesma estação que fez um notícia de si própria quando promoveu um jovem negro a pivot de noticiários)...
Jamais deveríamos avaliar um político, seja de que partido for, pela sua orientação sexual. ninguém tem nada a haver com isso. As pessoas são livres de estar com quem querem.
Vem isto na sequência do tema da imagem. É exatamente a mesma coisa. Tudo está errado, quando se julga uma pessoa pelos kg's que pesa ou pela flacidez dos braços.
Em vez de avaliarmos pelas suas ideias, ações governativas, projectos de lei, andamos a perder tempo a comentar se é hetero, homo ou bissexual...
Ainda somos um país de brancos costumes e pensamentos.
Já escrevi sobre o tema em 2016 e passados sete anos tive exatamente o mesmo sentimento.
Esta semana, enquanto ia ao ginásio (a pé), passei por uma tabacaria com raspadinhas. Confiante, comprei uma de 1 Euro. Raspei e saiu-me prémio ... 1 Euro.
Continuo com a mesma frustração e sem perceber qual é a piada de ganhar exatamente o que apostei...
Tal como em 2016 e depois de ouvir uma manhosices sobre a sequências das raspadinhas premiadas na Casa dos Segredos (nunca mais me esqueci), preferi ter o euro de volta.
Bom 2023!
Desejo-vos muita saúde e estabilidade familiar e profissional! :) Acho o mais importante.
Este início da década de 20 tem sido um turbilhão de acontecimentos inéditos e nefastos nas nossas vidas.
Vivemos uma pandemia com restrições à nossa liberdade até para sair de casa durante dois anos.
Vivemos uma guerra, que embora distante fisicamente, é no nosso continente, provocando receios e um aumento enorme do custo de vida. Os nossos salários não acompanharam os aumentos de preços e ficamos mais pobres. Todos estamos a fazer sacrifícios, a adiar projetos e as perspetivas de recessão são desanimadoras.
Por outro lado, estamos mais extremistas como sociedade. Tudo serve de rastilho para a violência seja verbal, seja escrita ou física. Vemos as "extremas" a subirem ao poder com discursos xenófobos e cada vez menos tolerantes.
Nem o clima ajuda - também ele cada vez mais com fenómenos extremos - ora seca prolongada, ora cheias repentinas. A comunidade científica faz alertas sucessivos com os resultados visíveis. Cada vez mais se fala na importância e no valor da água. Há uns anos atrás, um professor meu dizia, que a água seria a nova razão das guerras, substituindo o petróleo.
Veremos o que 2023 nos reserva. Espero que haja acima de tudo saúde, física e mental. A nível pessoal, espero que as pessoas continuem a busca da sua felicidade, cada um à sua maneira, porque há coisas que só dependem de nós.
P.S: Esta foto é de 2020, ano do covid. COmo está mau tempo, não arrisquei em ir à praia :)
6ª feira tive a tarde de férias. Aproveitei para ir à cidade levantar uma encomenda online na loja física. Ao descer a rua, vi castanhas assadas à venda. 3 euros a dúzia. Comprei um cartuxo mantendo a boa tradição.
Fui até à praia. No caminho, um mendigo aborda-me a pedir dinheiro para "uma sopa".
Desconfio sempre destes pedidos. Será fome? Ou será para droga?
Ofereci o que tinha à mão: castanhas.
Bastante nutritivas e que durante anos mataram a fome a muitos dos nossos antepassados. Recusou e disse que queria dinheiro para a sopa.
Não lhe dei nada e segui a minha vida, acentuando as minhas reservas nos peditórios ...
- Há duas semanas, fiquei supreendido quando ao vestir umas calças, reparei que já me estavam apertadas.
O descuido da dieta e do exercício durante as férias já se fez notar. Nem foi preciso ir à balança...
Por isso, nestes dias, foi o regresso às corridas, ao ginásio e à dieta. As refeições da "asneira" ficaram restritas às refeições sociais.
Notei bem, no ritmo da corrida, quão destreinado fiquei. Mesmo nas pequenas distâncias, muito lento e com vontade de parar. A máquina já está a olear e tem-me valido correr em grupo, senão a desmotivação seria ainda maior.
Por falar em grupos de corrida 3ª feira, véspera de feriado, fui a um em Gaia e passamos ao rio Douro:
- Continuo chocado com a diferença de preços entre a grande distribuição e o pequeno comércio de rua.
Hoje no Continente 4 kiwis custavam 3 €. Na frutaria da minha rua comprei 8 a 2,23 €.
- Na Ucrância, continuo chocado com as atrocidades russas que se ouvem à medida que vão abandonando as cidades ucranianas que ocupavam. Relatos demoníacos que podem sair impunes.
- No Irão, um eco internacional anormal da repressão e da polícia da "moralidade". A morte da ativista iraninana e (a falta de) resultados da autópsia vêm mostrar ao Mundo, se dúvidas houvesse, dos maus tratos e restrições que as mulheres sofrem nalguns países. De retaliação, o Irão, membro da OPEP, já cortou a sua produção de petróleo (apoiado pelos restantes países com medo do efeito contágio), fazendo disparar os preços. As nossas gasolineiras já o aumentaram esta semana.
- No Brasil, o voto envergonhado na extrema direita levou a uma segunda volta. A grande questão dos brasileiros não sei se é votar no melhor candidato ou no menos mau.
Todos os anos é a mesma coisa no Verão: incêndios a destruírem floresta, populações em apuros e a perder bens, bombeiros no terreno e o país nas bocas do mundo.
Este sufoco demonstra a falta de visão, de políticas de ordenamento florestal e sobretudo um sistema penal branco com pirómanos e irresponsáveis, demonstrando que o crime compensa. Recordo que uma das motivações dos pirómanos é ver o nome das suas terras nas media. Mesmo que isso seja numa espécie de masoquismo com a população.
Achei curioso ver o nosso Presidente da República a assumir o papel da Proteção Civil a fazer o ponto de situação dos incêndios na hora de abertura do telejornal... pareceu-me sede do protagonismo perdido. Do Governo, muitas fotos nos centros de decisão, mas sem respostas efetivas e este problema estrutural.
Quanto à vaga de calor, confirma-se aquilo que as previsões ditam fruto do aquecimento global e da irresponsabilidade quanto às alterações coimáticas: as ondas de calor serão cada vez frequetes e duradouras. Tal e qual.
Quem sofre? Os países menos desenvolvidos e os mais pobres.
Bom 2022!
Desejo-vos muita saúde e estabilidade familiar e profissional! :) Acho o mais importante.
Esta manhã fui com os meus colegas da corrida assistir ao primeiro banho do ano na Praia da Baía, em Espinho. Não mergulhei, limitando-me a molhar os pés.
Não ligo a essas superstições até porque não quero ficar escravo delas. Porém, é sempre um momento do convívio.
Estava menos gente do que em 2020, talvez fruto das restrições, mas houve uma ausência que notei. Precisamente o mesmo político que me chamou a atenção há dois anos, Luís Montenegro, em vésperas de eleições no PSD. Como não sou de intrigas , limito-me a constatar a sua falta.
Hoje vinha para casa do trabalho e vejo um carro desgovernado a atravessar a estrada, indo contra o muro.
Atrás, vinha um senhor a correr atrás dele.
O homem deixou o carro destravado e por sorte não estava ninguém no local errado à hora errada.
E assim se podia ter gerado um acidente e custado vidas.
Duas coisas chamaram-me a atenção este fim de semana.
i) a agressão de dois membros do partido CH a um ex-homossexual em Viseu e a reação absurda do seu líder AV.
Em vez de condenar o óbvio, justifica as agressões gratuitas culpando a vítima pela sua opção sexual.
Deixo aqui o print-screen para não acharem que estou a mentir. Teria razão se tivesse havido provocações ou vitimização mas não foi o caso.
Mais uma vez, omito propositadamente os nomes para não entrar nas estatísticas de popularidade nos motores de busca.
Não percebo esta sociedade cada vez mais intolerante, agressiva e radical. O pior é quando vemos coligações políticas de toda a direita com estes partidos preconceituosos.
ii) Boaventura Sousa Santos foi indigitado para presidente da Conselho Nacional de Ética.
E quem é que nomeia para o Conselho? O seu ... filho. Ver aqui
Chegamos à república das bananas.
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