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Não ligo muito a futebol, mas gosto de ver os jogos da nossa selecção, em particular nos Europeus e nos Mundiais.
Portugal ficou pelos quartos-final. Venceu as selecções mais fracas, mas não conseguiu derrotar a França. Curiosamente os gauleses também têm uma estrela na equipa - Mbapé e viria a ser arrumada logo a seguir pela Espanha.
No último jogo, surpreendeu-me a atitude da nossa estrela e supra-egocentrica Cristiano Ronaldo.
Na primeira parte, deixou Bruno Fernandes marcar um livre. Na segunda, com o jogo a continuar empatado, o seu egoísmo impôs que fosse ele a marcar. Falhou e viria a falar um golo cantado perto do fim.
Mais uma vez, a seleção das vaidades e do favoritismo deixou-se levar pelos egos. Tal como critiquei o de Sérgio Conceição (que continua desempregado, btw), critico o de Ronaldo e critico todos aqueles que buscam a sua realização individual (a dos recordes) em vez da coletiva. Critico também o treinador que parece olhar mais a nomes do que a talento no momento do jogo. Porque ficou Francisco COnceição no banco?
Bem, daqui a dois anos deve haver mais.
Não ligo muito a futebol, mas não deixo de acompanhar o mesmo.
Ontem, surpreendeu-me ver as tricas na substituição de treinador no FC Porto e o impacto que os egos podem trazer a uma empresa ou um clube.
Claramente é um caso de egos, ressabianço e mesquinhez. "Não quero ficar, nem quero que os outros ficam". Típico que de quem se acha a última bolacha do pacote e se acha mais que os outros. Aliás falar de traição, quando se assina um contrato dois dias antes de umas eleições, tomando partido de um candidatos e procurando condicionar as mesmas, é muito coerente...
Já não bastava a André Villas Boas ter os Super Dragões a condicionar, Pinto da Costa agarrado ao poder, como agora tem um treinador, que promoveu o seu próprio filho ao plantel principal, a condicionar o futuro da equipa.
Quem perde nisto tudo, é o FC Porto. Espero que André Villas Boas tem pulso firme e que defenda o clube.
Que Pinto da Costa, o clã Madureira e o clã Conceição deixem o clube em paz e seguir o seu caminho.
Em Janeiro, partilhei no blog que uma das resoluções para 2023 seria correr menos, seguindo a sugestão médica.
Ao fim de um mês, notei na roupa que já mais estava mais gordinho.
Por "rei morto, rei posto" - inscrevi-me na natação.
Já tinha praticado em miúdo, é um desporto muito saudável e que trabalha o corpo todo.
Inscrevi-me na natação para adultos na Piscina Municipal perto de casa.
Comprei uma touca, uns calções, uns óculos e uns chinelos e lá fui eu! Tive uma sessão de enquadramento e colocaram-me entre o nível 2 e 3 num total de 4. Como já não nadava há anos, increvi-me no 2. Algumas aulas depois, à data de hoje, talvez devesse ter-me inscrito no 3, mas pronto, agora, fica para o próximo ano letivo.
Estou a gostar. Ao contrário do que pensava, na minha turma tem pessoas jovens.
Uma questão curiosa: há muita disparidade entre munícipios no que aos preços diz respeito. Visitei duas piscinas em dois concelhos diferentes porque moro na fronteira e a diferença é muito grande. Sendo público, acho que deveria haver uma alinhamentos entre as autarquias.
Começou o Mundial do Qatar.
Desde o início quando foi escolhido o país organizador que a polémica e as dúvidas se levantaram. Porquê o Qatar?
À medida que o tempo decorrendo, acusações muito graves de mortes escondidas, escravatura e desrespeito pelos direitos humanos ensombraram a construção dos estádios.
Esta semana, que começou o Mundial e o mundo tem os olhos e os correspondentes no terreno, começam a chegar os relatos preocupantes dos atentados à liberdade e direitos humanos no país que a FIFA escolheu e aplaude.
No fim do dia, o nosso Marcelo teve a coragem de dizer o que todos pensam: que se lixem os direitos humanos, venha a bola!
Quem está mortinho por ir, defende que é preciso separar questões políticas de questões futebolísticas. A minha dúvida é se isso é possível. Se ao ir ao Qatar dar cumprimentos e abraços a líderes autocráticos não é compactuar com o que por lá se passa. Nem a bandeira da liberdade sexual é permitida...
Quanto à nossa seleção, as atenções estão em Ronaldo. Só o Mundial pode salvar a época de Cristiano Ronaldo. E digo "salvar" porque tudo o que se passa em redor dele é triste e uma forma muita feia de terminar a carreira, saindo pela porta pequena.
Quem me segue, sabe que gosto de correr e costumo participar nalgumas corridas e trails.
Há um ano atrás, queixei-me aqui no blog do preço excessivo que algumas organizações andavam a praticar. Na altura a desculpa era o covid. Referi que cada um é livre de exercer os preços que quiser, vai quem quer e comigo não contariam.
Um depois, cumpri a minha promessa.
Fui apenas a 5 eventos pagos (nas restantes vinha do pré covid ou ganhei por passatempo). Nestes 5 estabeleci para mim o tecto de 10 euros e assim foi.
Não me inscreverei em nenhuma são silvestre e apenas participarei em treinos abertos (gratuitos) ou passatempos, como aliás tenho feito. Procuro fazer uma corrida com os meus amigos pelo menos uma vez por semana sem competição.
Neste ano de 2022, reparei que as provas têm tido muito menos gente. Nalguns casos, centenas a menos.
Noto que há menos pessoas com o bichinho competitivo e mais sedentárias. A principal causa parece-me, porém, ser o preço cada vez mais elevado das inscrições (a que se soma a deslocação) e organizações com cada vez menos "ofertas". Mesmo nos grupos amadores, há cada vez menos gente e sobretudo velhas caras. Não se vêm pessoas novas. É pena!
Em Setembro, houve a Semana Europeia do Desporto. Estive atento mais uma vez e vi muita centralização (2 caminhadas/corridas gratuitas apenas em Lisboa e Famalicão) e pouca divulgação e atividades nos restantes concelhos. Uma pena!
Até ao fim do ano e para 2023, vou continuar a ser seleto. É daquelas despesas que continuarão controladas.
- Há duas semanas, fiquei supreendido quando ao vestir umas calças, reparei que já me estavam apertadas.
O descuido da dieta e do exercício durante as férias já se fez notar. Nem foi preciso ir à balança...
Por isso, nestes dias, foi o regresso às corridas, ao ginásio e à dieta. As refeições da "asneira" ficaram restritas às refeições sociais.
Notei bem, no ritmo da corrida, quão destreinado fiquei. Mesmo nas pequenas distâncias, muito lento e com vontade de parar. A máquina já está a olear e tem-me valido correr em grupo, senão a desmotivação seria ainda maior.
Por falar em grupos de corrida 3ª feira, véspera de feriado, fui a um em Gaia e passamos ao rio Douro:
- Continuo chocado com a diferença de preços entre a grande distribuição e o pequeno comércio de rua.
Hoje no Continente 4 kiwis custavam 3 €. Na frutaria da minha rua comprei 8 a 2,23 €.
- Na Ucrância, continuo chocado com as atrocidades russas que se ouvem à medida que vão abandonando as cidades ucranianas que ocupavam. Relatos demoníacos que podem sair impunes.
- No Irão, um eco internacional anormal da repressão e da polícia da "moralidade". A morte da ativista iraninana e (a falta de) resultados da autópsia vêm mostrar ao Mundo, se dúvidas houvesse, dos maus tratos e restrições que as mulheres sofrem nalguns países. De retaliação, o Irão, membro da OPEP, já cortou a sua produção de petróleo (apoiado pelos restantes países com medo do efeito contágio), fazendo disparar os preços. As nossas gasolineiras já o aumentaram esta semana.
- No Brasil, o voto envergonhado na extrema direita levou a uma segunda volta. A grande questão dos brasileiros não sei se é votar no melhor candidato ou no menos mau.
Em adolescente li o livro " A Pérola" numa das férias de Verão.
Escrito por John Steinbeck, em 1947, faz parte do Plano Nacional de Leitura. Um livro curto, de leitura fácil, conta a história de uma família humilde que se dedicava à apanha de pérolas no mar para sobreviver. Até ao dia em que apanhou uma pérola tão grande e valiosa que ninguém a queria comprar. A inveja e malvadez dos outros tornaram a sua vida num Inferno.
Lembrei-me desta história já com alguns anos ao ver as notícias de Cristiano Ronaldo. Quando era jovem e potente, todos o queriam mas poucos podia pagar-lhe. Hoje, com 37 anos, poucos o querem e pode ver-se em apuros para arranjar clube. Já vários clubes/treinadores o rejeitaram explicitamente em público. E não é só pelo salário ou condições ... não estou a ver Rúben Amorim ou Sérgio Conceição a "perder" o balneário porcausa da estrela.
A vida dá muitas voltas...
Quando vimos que iria haver uma caminhada à Santa Rita, em dia de feriado, nem hesitamos. Inscrevemo-nos logo. Seriam 25 km desde Seixezelo (VN Gaia) até Ermesinde. A maioria dos caminhantes não foi cumprir promessa, foi na desportiva.
Na véspera deixei tudo pronto: protector solar, roupa clara, colete refletor, mochila, água, meias de caminhada e o chapéu com abas.
06h30min e estavamos todos junto à Igreja de Seixezelo, ponto de encontro. Já se sentia quente na aurora do dia.
Começamos a pôr pés a caminho e seguimos pela EN 1 até Santo Ovído, passando pelos Carvalhos e pela Rechousa. Descemos a Avenida da República e cerca das 8h30m já tínhamos percorrido 10 km e paramos no Jardim do Morro para beber água, comer qualquer coisa e, claro, tirar fotos.
A perspetiva da linha do Metro do lado de Gaia é muito sui generis
Atravessamos a ponte e já com o sol a brilhar deixamo-nos deliciar pelas vistas da Ponte D. Luís I.
Fotos tiradas, seguimos pela Praça da Batalha, onde alguns colegas pararam para tomar café. Eu aproveitei para tirar mais umas fotos.
Seguimos caminhada pela Rua Santa Catarina, Bonfim e prosseguimos pela Areosa onde faríamos a segunda paragem. Hidratar, comer qualquer coisa e seguir. O sol estava alto e muito quente. A partir daí foi seguir em frente e virar para Ermesinde. Por volta das 11h30 chegamos.
Ir à igreja, descansar à sombra, comprar uns docinhos para trazer para casa e voltar no autocarro que o grupo alugou.
Este fim de semana foi o dia do Pai.
No sábado, fui com o meu buscar o kit da Corrida do dia seguinte a um Alameda Shopping. Algumas lojas fechadas e calmo como é habitual. Talvez seja dos centros comerciais com mais dificuldade em vingar, faltando ali claramente "lojas- âncora".
À vinda, paramos no horto para começar a operação Horta 2022.
Comprei 5 pés de curgete e tentei o tomate chucha mas já estava esgotado. Tinha pés de tomate maçã e coração de boi, mas como esses implicam algum engenho de estacamento optei por não trazer indo noutra altura. Trouxe também semente de salsa e coentros.
Estes 5 já estão na terra.
No domingo, fui à Corrida do dia do Pai. Ganhei um dorsal duplo ainda em 2020 (antes do covid), mas como a prova foi adiada deixaram-me usar este ano, no regresso. Ofereci o outro dorsal ao meu pai pelo simbolismo (ainda que comercial) da data.
Muita animação e pessoal. Correu tudo bem. Ao almoço, estava sintonizado no Porto Canal e o organizador queixava-se que havia menos afluência do que em edições anteriores, atribuindo as culpas ao covid.
Discordo dele.
As pessoas não aderem devido às restições. A maioria não está é disposta a pagar os preços elevados que as organizações pedem. Eu só fui porque era oferta de passatempo, senão não iria. A inscrição custaria 12 Euros logo na primeira fase. Se a isso somarmos as portagens e o transporte para quem não é de Matosinhos, é pesado. A vida está cara!
E continuo a defender que a t-shirt deveria ser opcional devendo haver preços diferentes.
Este fim de semana foi sem chuva, apesar da humidade no ar que se fazia por aqui.
No sábado, precisei de comprar um tapete anti derrapante para a banheira. O último que comprei foi em 2015 e gastei 3 € nos chineses. Durou 6 anos com um uso diário. Não foi mau.
Fui ao mesmo bazar mas não encontrei parecidos. Comprei um igual a 7 € num supermercado (sempre ainda dá para recuperar alguma coisa no e-fatura). No espaço de 6 anos o preço mais que duplicou.
Não sei se também notam estas diferenças de preço nas vossas compras recentes.
Fui também à Decathlon comprar um copo dobrável para trail. Como não servem copos (e muito bem!) nas organizações em nome da diminuição da poluição e desperdício, encontrei um muito jeitoso nesta loja a 5 € que dá para levar no bolso. Teria-me dado jeito no feriado.
No domingo, fui à Serra de Negrelos correr com os meus colegas. Seria mais um treino se não nos tivéssemos confrontado com este cenário. A foto abaixo não é "fake"... Uns aventureiros resolveram ir com os seus jipes para a serra (quem a conhece sabe que é pequena, mas "carrossel", muito sobe e desce, com caminhos apertados e pejados de pedra. Claro que com as chuvas dos últimos dias, as terras estão movediças e a erosão dos solos faz-se sentir. O resultado foi o abaixo:
Quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos. Para quê inventar?
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