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Balanço de 2023

30.12.23

Mais um ano chega ao fim.

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2023 foi um ano positivo.

Primeiro que tudo saúde. Apesar de só faltar um dia para acabar o ano, não tive nenhum problema. Consultas de rotina, tudo normal.

Inscrevi-me na natação em Fevereiro, mas ganhei peso. Desde Setembro, retomei um pouco a corrida (30 min e apenas uma vez por semana) e comecei a frequentar a aula de circuito no ginásio que é mais cardio vascular. Felizmente, voltei ao meu peso normal. Não sou grande corredor, mas gosto desse exercício e sobretudo do lado social que a corrida proporciona. Cumpri também o que prometi: deixei de me inscrever em corridas. Consegui poupar aí.

No lado profissional, fui mais um ano normal. Continuei a trabalhar e a aprender no novo software de "Power BI"..

Consegui fazer duas viagens, que é algo que valorizo: fui à Turquia e à Madeira. Com pesquisa, planeamento financeiro e antecedência, consegui opções económicas.

No resto, foi mais do mesmo. Como diria alguém, nunca pior. 

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Os últimos anos pares têm sido terríveis. Em 2020, o covid, em 2022 a guerra na Ucrânia.

Não resisto em falar de política e lançar uma alfinetada. Então, houve uma denúncia anónima por alegada fraude do candidato da oposição às eleições? Lembrei-me que o presidente da câmara da altura foi corrido por Montenegro do partido, depois do mais um escândalo de corrupção na construção civil da cidade. Será que ... zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades?

Enquanto isso, a educação e a saúde degradam-se a cada dia. Quem tem dinheiro, recorre aos serviços privados, também cada vez mais entupidos. Quem não tem, fica doente ou sujeita-se a horas de espera em hospitais. Lembro-me que o curso de medicina é dos quem tem média mais alta em Portugal que nos anos 2010, Passos Coelho recomendou a enfermeiros e outros licenciados para emigrarem. Quem não o fizesse, apelidou de piegas. Dez anos depois, temos a fatura para pagar. Ou melhor, pagam os mais pobres que têm menos opções.

 

Estes dias fui dar o meu habitual passeio natalício à cidade do Porto. Não gostei do que vi.

Uma cidade completamente do avesso. Obras por todo o lado, muita pobreza nas principais ruas e muitos imigrantes. Custumo ir todos os anos mas nunca vi a cidade assim. Descaraterizada. Já começam a ser raras as lojas onde se encontram portugueses na caixas. O sotaque toma conta da região e do país. Será que não estamos a cair no exagero?

Passei pela Cedofeita e vi uma rua cheia de lojas fechadas e triste (nem de propósito, o JN fez notícia sobre isso. JN cujos jornalistas não receberam o seu salário este mês num passa-culpas vergonhoso).

As luzes continuam a piscar como habitual.

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publicado às 17:27

Voltando ao tema da imagem

08.04.23

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O tema desta semana foi o preconceito contra o excesso de peso e a ditadura da imagem.

Já por várias vezes critiquei a forma como os media e a publicidade discriminam e perpetuam a obsessão do corpo "perfeito". Por isso estou à vontade para voltar ao tema.

 

- Maio 2021 - critiquei o texto de uma novela da TVI em que zombava com os "gordos" a troco da gargalhada fácil. A forma acrítica como foi interpretada pelas atrizes e o despudor dos autores em menorizar os outros.

- Abril 2021 - critiquei o cantor Diogo Piçarra por se ter sujeito a um "tratamento" atroz de perda de peso para ... ser capa de uma revista masculina. O ridiculo chegou ao ponto da própria esposa se vir queixar em público da performance sexual do marido dado o seu estado de exaustão física.

- Fevereiro 2023 - critiquei a escolha dos modelos pela marca Salsa e respetiva publicitação do shopping Alameda, bem como o modelo escolhido pelo Fitness Hut  na promoção dos seus serviços. A marca de roupa portuguesa por alguém extremamente magro e o ginásio português por alguém demasiado musculado.

 

Esta semana foi um cronista já reformado, com um discurso preconceituoso e discriminatório a criticar o peso de uma apresentadora (já nem vou pela questão de não ter referido nenhum apresentador masculino). Esta ideia de corpos perfeitos, de que só quem é magro é que é bom não significa nem mais saúde e muito menos mais auto estima.  São estes discursos e crónicas que levam a que as pessoas se sintam infelizes, frustradas e distúrbios como a anorexia.

 

Não posso deixar de criticar ainda duas coisas:

- mesmo depois da visada se ter sentido ofendida, o cronista não pediu desculpa. Mostra falta de humildade, conservadorismo e teimosia. Sou defensor do respeito pelos mais velhos e que idade não significa inutilidade. Ter espaços de opinião para vir com discursos do tempo da "outra senhora", ofender pessoas e nem sequer reconhecer os erros não é bom. Ainda há tempos, houve uma situação semelhante com um discurso machista de José António Saraiva contra a seleção de futebol feminino.

- A perseguição vil, doentia e maldosa do Correio da Manhã durante toda a semana à apresentadora. O mesmo jornal que paga ao Facebook para "patrocinar" notícias invasivas de um jogador de futebol que viu a sua privada e sexual devassada por uma ex-namorada.

Uma falta de respeito enorme pelos outros!

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publicado às 09:47

A perpetuação do preconceito

04.02.23

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Nos últimos dias cruzei-me com duas stories patrocinadas no Instagram que não gostei e explico porquê.

 

A primeira era de um shopping que publicitava uma marca de calças ganga portuguesa com loja nas suas instalações. A modelo correspondia a todos os estereótipos: loira, alta muito magra, com o rabo empinado virado para a foto.

A segunda era um do ginásio que convidava o utilizador a juntar-se à "tribo". O modelo de meia idade (vá lá!) correspondia aos estereótipos: morenaço e todo musculado.

 

Não gostei do facto de ambos os anúncios nos apresentarem, como perfeitos, corpos que não representam o português comum e nem o 100% saudável nem recomendável.

 

No caso das modelos, visto por muitas jovens o passaporte para a fama e para as novelas, quantas vezes vemos denúncias de pessoas que sofreram bulímia, anorexia e complexos por não atingirem o que consideram corpos perfeitos? Quantas têm uma alimentação pouco saudável para não engordar? Passam por privações alimentares? A marca portuguesa e shopping poderiam ter escolhido alguém mais "comum" e não tão magro.

 

No caso do ginásio, para atingir os corpos musculados, vemos (por ex. nas redes sociais) muitas pessoas a tomar e a promover empresas de suplementos cuja eficácia e necessidade é muito questionável. A maioria das pessoas que vai para os ginásios não ambiciona ser "musculada" nem o objetivo dos ginásios deveria ser para musculados. Deveria ser antes para atrair mais pessoas para o exercício físico e uma melhor saúde (aliás esse é o argumento para chorarem por apoios e incentivos fiscais - Portugal tem das taxas mais baixas da União Europeia de praticantes de desporto e estes anúncios contribuem precisamente para essa desmotivação).

 

As empresas são livres de escolherem quem quiserem, bem como eu também sou livre de não me identificar com as mensagens.

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publicado às 18:52

Dino quer mudar o hino

11.01.23

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Esta semana, li uma sugestão de um cantor para que se mude o hino, retirando a expressão "às armas, às armas" e não marchemos mais "contra os canhões" para "que incentive menos às guerras".

O hino foi instituído em 1910, data de implementação da república. 

Nunca foi problema, mas no meio de uma crise democrática no país, com a credibilidade do poder político frágil, as pessoas a sentirem a inflação no bolso, descontentamento geral, o contributo do cantor é ... discutir a letra do hino. 

 

Mudemos o hino, tiremos os símbolos militares e a cor vermelha da bandeira (que simboliza o sangue derramado nos campos de batalha).

Esta ingenuidade só traz mais a ignorância, xenofobia, preconceito e o racismo.

Porque não perceber porque o hino traz estas menções?

 

Estas ideias sem sentido não significam nada a quem só quer saúde, segurança, educação e poder de compra para pagar as suas contas no final do mês. Mas o cantor lá conseguiu o seu tempo de antena...

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publicado às 20:28

Todas as mortes são de lamentar

21.09.22

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Morreu a Rainha de Inglaterra, no ano em que a paz na Europa foi abalada com a guerra da Ucrânia. Uma pessoa que marcou a História e que já muito neste mundo

 

Todas as mortes são de lamentar, seja a da Rainha, seja a da criança maltratada pela bruxa que cobrava dívidas à mãe, seja o idoso desamparado e sem família no hospital. Todos são seres humanos. Acho um pouco hipócrita esta atitude de agora sermos todos Rainha Isabel II, mas enfim, cada um livre de manifestar os seus sentimentos como entender.

 

Confesso que tenho alguma curiosidade em assistir ao "protocolo" destes momentos, pois são inéditos para  maioria das pessoas, mas também critico alguns meia que enviam jornalistas aos pacotes para Londres, mas que no seu próprio país são incapazes de ter um jornalista por distrito. Se for preciso choram uns euros na avença do único jornalista free lancer que têm nalgumas regiões, mas entopem a antena com diretos de "enviados especiais".

 

Curioso também fiquei com a presença dos presidentes de todo o mundo no funeral. Deve haver conferências mundiais com bem menos lideres do que este funeral.

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publicado às 18:20

Leviandades

16.05.21

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Esta semana, dois atos irrefletidos mostraram que estamos a promover uma sociedade cada vez menos inclusiva e estamos piores no pós confinamento.

 

- "Preta" numa notícia da Ag. Lusa

Um jornalista de política que costuma noticiar a extrema direita publicou uma notícia em que numa lista de nomes colocou entre parêntesis o adjetivo "preta" para assinalar que pessoa tinha côr de pele negra. Intencional e racista.

O facto passou despercebido ao editor e a todos os jornais que se limitaram e se limitam a fazer copy paste das notícias de agências para encher páginas e mostrar conteúdos aos anunciantes. Desta vez a preguiça saiu cara (aliás irrita-me os jornais obrigarem a fazer o login num "Nonio" para depois se limitarem, em 90% dos conteúdos, ao copy paste da Lusa - chegamos ao ponto de termos a mesma notícia exatamentr igual em todos jornais). Uma falha grave não foi detetada e levaram todos por tabela. Rolou a cabeça do editor, mas não sei o que aconteceu ao jornalista. O despedimento era o certo numa empresa privada, mas sendo a Agência Lusa...

 

- "Gorda" numa novela

Tanto se quer ter piada, que a graçola se torna em ofensa. Uma personagem ridiculariza e inferioriza as pessoas com excesso de peso, sem qualquer reprovação da contrapersonagem, na circunstância um padre. Representam o "vale tudo" de guionistas e atores que não questionam criticamente o texto apenas para aparecerem na ribalta e captar mais um like ou audiência.

 

Dois exemplos levianos que mostram a sociedade: o preconceito gratuito, o extremismo e repito o que disse no texto da ditadura da imagem do Diogo Piçarra. Neste pós confinamento, estamos a distanciarmo-nos de uma sociedade inclusiva e daquilo que os nossos pais e a escola nos ensina, que é respeitarmos os outros como eles são, a pormo-nos na pele do outro e a não gozar.

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publicado às 13:06

Para Odemira não houve manifestações

09.05.21

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Sabem aquelas coisas que toda a gente sabe que existem? Onde os direitos fundamentais são violados e se assobia para o lado? Onde se ameaçam os jornalistas que ousam denunciar? 

 

Mais uma "bomba" que estourou a semana passada, mas a surpresa será só para o poder central e local. Refiro-me à escravatura existente nas estufas agrícolas do Sul do país.

 

Assim de repente lembro-me no último ano do abrigo ilegal de cães de Santo Tirso, lembro-me dos maus tratos nos lares,  do (des)ordenamento do território e os incêndios, ... São elefantes na sala para os quais fechamos os olhos seja por inércia, seja por incapacidade, seja pelos poderes instalados, seja por não nos afetar diretamente.

 

No caso dos imigrantes ilegais nas explorações agrícolas, é assustador a passividade das autoridades quando se ouve falar em escravatura, mercado de negreiros e ilegalidade. Onde anda a ACT? E depois do COVID, vai mudar alguma coisa? Andamos sempre tão preocupados em alinhar nas manifestações (sem máscara) por causas antiracismo dos Estados Unidos (critiquei aqui) e depois com o que se passa em Portugal estamos quietinhos que nem uns ratos.

 

Pior, em Lisboa há um ano atrás até se andou a vandalizar estátuas de figuras históricas (critiquei aqui).

Acho a nossa sociedade de uma hipocrisia elevada. Para os maus tratos e mortes negligentes de idosos em lares, com funcionários mal formados, mal educados e negligentes, está tudo bem. Temos cada vez mais acesso à informação, mas somos cada vez mais carneiros atrás de modas.

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publicado às 13:49

A ditadura da imagem

12.04.21

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Há uns meses, um actor da minha idade, chamado Ângelo Rodrigues,  foi parar a uma cama de hospital e com o sério risco de ficar paralítico devido à toma de testosterona por questões de imagem - ficar com o corpo musculado.

 

Esta semana um novo caso em que a ditadura da imagem leva às pessoas a entraram por caminhos esquisitos.

O que vale uma capa da MenHealth?

 

Um cantor, já por si bastante magro, submete-se a uma "mudança de visual" para fazer uma capa de revista masculina, passando por isto: 

 "Estava de rastos. Nem conseguia subir estas escadas. Na fase final, houve uma grande restrição e só podia comer pescada e brócolos, pouco mais do que isso. É algo normal para se fazer uma capa com mais definição de corpo. Vai-se perdendo energia, porque não se está a comer hidratos, não se estão a repor esses níveis. " 

A coisa chega ao cúmulo de a namorada vir para a imprensa queixar-se da falta de apetite sexual do cantor.

 

Cada um é livre de fazer o que quiser, mas esta ditadura do músculos, do body building, da pressão mediática e da ânsia de ser capa de uma revista masculina, leva a sacrifícios que não fazem sentido. Para quê?

 

Há hábitos saudáveis, métricas de massa gorda, proporção de peso e altura que devem ser respeitadas por questões de saúde e bem-estar. Mas quando já se é magro e se passa por extremos para ser capa de revista, algo vai mal que na pessoa que aceita estas medidas, quer em quem as propõe.

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publicado às 13:47

Aproveitamento da morte de Sara

07.12.20

Ontem recebemos a notícia de mais um acidente mortal na estrada. A particularidade foi o facto de ter morrido uma jovem com o apelido mediático. Ontem também morreram 90 pessoas de COVID - será que alguma se chama "Carreira"?

 

Eis o que penso sobre isso.

 

- Uma morte lamenta-se sempre, mas quando é de uma pessoa com 21 anos custa mais. Porque contraria a lei natural da vida e porque tinha uma vida pela frente. Como a qualquer família, seja Silva ou Carreira, é uma dor horrível. Não sei o que é morrer um filho, mas deve ser um vazio atroz, muito atroz.

 

- Procurei e não encontro informação sobre a velocidade que o carro ia.

Será que algum dia vai ser pública?

 

- Ontem piquei duas vezes em zapping a CMTV à tarde. Numa das vezes estava Herman José a falar, na outra um cantor chamado Leandro. A estação ocupou a sua tarde a explorar a dor alheia. 

É aquele momento em que todos se solidarizam e fazem questão de o mostrar.

Tenho dúvidas quanto à ética desta programação dado que a Cofina é ressabaida e perseguidora de todos os que compraram a TVI há semanas. Além de Cristina Ferreira, também Tony Carreira entrou no negócio...

Vejo agora, que foi líder de audiências. Ou seja, compensou-lhes a "emissão especial"... Mal esteve quem lhe deu audiência e quem lhe deu conteúdo, procurando aparecer com o seu depoimento.

 

- Marcelo Rebelo de Sousa

Critiquei o protagonismo que deu a Pedro Lima e critico agora novamente. A jovem de 21 anos nada contribuiu para o país para ter os lamentos personalizados do Presidente da República (a nota de pesar foi no site oficial da Presidência). Todos os dias morrem pessoas na estrada, agora de COVID e muitas delas vítimas de incompetência de médicos em hospitais. Não faz sentido, em véspera de eleições, esta marcação de terreno.

A mesma crítica se estende a Marques Mendes - quantas vezes terá ouvido um concerto do pai Tony?

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publicado às 18:52

Haverá cada vez menos blogs?

19.11.20

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Foto do AgitÁgueda - da minha autoria

Neste recolher obrigatório, fiz um exercício para confirmar as minhas impressões. Fui analisar a data do último post de alguns blogs dos "Sapos de ano" de 2019. Confirmei a minha suspeita. Cerca de metade não têm um único post nos últimos três meses, havendo até alguns inacessíveis (marcados como "privados").

 

Há vários meses que noto que há cada vez menos blogs ativos em comparação com 2015 quando criei o meu. É normal haver um vai-vem entre novos e desistentes, mas sinto mais "vai" do que "vem". 

Da comunidade Sapo, noto que os blogs mais ativos já foram criados há algum tempo. 

 

Ter um blog é um hobby mas dá trabalho.

Nem sempre há tema ou ideias para escrever uma coisa de jeito.  Temos de refletir no que vamos publicar. O próximo processo de edição implica vários links e etapas até ao "Publicar". Por outro lado, o feedback não é muito mensurável.

 

No lado oposto, crescem como cogumelos as páginas de Instagram (o facebook já é old school porque também implica escrever). É muito mais fácil e trend postar uma fotografia, contabilizar os seguidores, ver quantos e quem viu a story e sobretudo é mais fácil de comentar e reagir.

 

É com pena que vejo cada vez menos pessoas a escrever, a dedicar-se a textos, a exprimir ideias e a perpetuar nos motores de pesquisa os seus posts. Privilegia-se o fácil e o imediato. Os blogs são um espaço gratuito de livre exposição de pensamentos, troca de comentários, sem pressão de "likes" ou "seguidores". 

A Andreia disse há uns tempos que um blog e uma rede social não são substituíveis. Podem ser complementares, mas com objetivos diferentes, sobretudo para quem é um hobby. Continuo a concordar 100%.

 

Para concluir insisto na ideia para a equipa SAPO: podia haver nos nossos blogs, como existe no blogspot, a possibilidade de um feed dos nossos favoritos no blog e que inclua as várias plataformas (sapo, blogspot, wordpress...). Ajudaria a criar mais dinâmica do que as "leituras" que são exclusivas para o sapo e implicam carregar em mais um link. Fica a ideia!

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publicado às 14:40


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